Rogério Reis, uma vida nos bombeiros de Nelas
O Jornal de Notícias noticiou:
Aos 84 anos, Rogério Reis ainda participa na formação de bombeiritos ou infantes (6-12 anos) e cadetes (14-18) da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Nelas. Não abdica de transmitir às novas gerações, "enquanto tiver forças", toda a experiência "conquistada a pulso" durante mais de meio século de voluntariado nos "Soldados da Paz".
Racional mas sensível, não esconde, no entanto, o quanto lhe custa estar afastado, por via do "peso da idade", do "teatro de operações" por onde andou durante 52 anos de entrega à causa dos bombeiros.
(...)
...Rogério Neves dos Reis, de seu nome completo, nasceu na vila de Nelas, em 4 de Abril de 1924. Quatro anos antes, o pai, João Neves dos Reis, fundava, com outros, a AHBVN.
"A minha vida confunde-se com os bombeiros", diz. Confessa, no entanto, que o "verdadeiro chamamento" aconteceu em Angola. País onde viveu e trabalhou na construção civil (1952-1975) e onde ajudou a fundar uma corporação de bombeiros em Sá da Bandeira, na província de Huíla.
"Ajudar os outros é uma missão. Fazê-lo a troco de nada, com voluntarismo e entrega total, é um valor que a sociedade actual deve preservar a todo o custo", afirma lapidar o homem que acumula louvores, troféus e que exibe no peito, orgulhoso, o crachá de ouro da Liga de Bombeiros Portugueses recebido, a 24 de Junho deste ano, das mãos do presidente Duarte Caldeira.
"Não fiz nada. Limitei-me, ao longo da vida, a estar disponível para ajudar os outros. É essa a mensagem que procuro transmitir aos jovens que aderem ao voluntariado", revela com humildade.
(...)
Em Setembro de 1985, esteve três dias sem ir a casa, com outros companheiros, para acudir as vítimas do acidente ferroviário de Alcafache. "Nunca esquecerei".
Racional mas sensível, não esconde, no entanto, o quanto lhe custa estar afastado, por via do "peso da idade", do "teatro de operações" por onde andou durante 52 anos de entrega à causa dos bombeiros.
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...Rogério Neves dos Reis, de seu nome completo, nasceu na vila de Nelas, em 4 de Abril de 1924. Quatro anos antes, o pai, João Neves dos Reis, fundava, com outros, a AHBVN.
"A minha vida confunde-se com os bombeiros", diz. Confessa, no entanto, que o "verdadeiro chamamento" aconteceu em Angola. País onde viveu e trabalhou na construção civil (1952-1975) e onde ajudou a fundar uma corporação de bombeiros em Sá da Bandeira, na província de Huíla.
"Ajudar os outros é uma missão. Fazê-lo a troco de nada, com voluntarismo e entrega total, é um valor que a sociedade actual deve preservar a todo o custo", afirma lapidar o homem que acumula louvores, troféus e que exibe no peito, orgulhoso, o crachá de ouro da Liga de Bombeiros Portugueses recebido, a 24 de Junho deste ano, das mãos do presidente Duarte Caldeira.
"Não fiz nada. Limitei-me, ao longo da vida, a estar disponível para ajudar os outros. É essa a mensagem que procuro transmitir aos jovens que aderem ao voluntariado", revela com humildade.
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Em Setembro de 1985, esteve três dias sem ir a casa, com outros companheiros, para acudir as vítimas do acidente ferroviário de Alcafache. "Nunca esquecerei".
Fonte: Jornal de Notícias
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