O The New York Times noticiou:
«Portugal — Cod, the salted, cured, dried, smelly kind, may be the closest thing this country has to a national symbol.
Bacalhau, as the fish is called here, is to Christmas Eve in Portugal what turkey is to Thanksgiving in America. Treasured since the 16th century, when Portuguese fishermen first brought it back from Newfoundland, it bore the nickname fiel amigo — faithful friend. Its correct preparation is a source of pride, a sign of respect for family values.
Every Portuguese, it seems, likes to boast that there are 1,000 recipes for bacalhau and that the people here eat more of it than do those anywhere else in the world.
(...)
So as Christmas approaches, the rush is on to find the best-quality salt cod at the best price before supplies dwindle and prices inevitably soar. But the preparation — a ritual of soaking stiff, smelly slabs of fish in cold water that must be changed every few hours for two to three days before cooking — is less romantic than it once was. These days, more and more Portuguese are opting for frozen bacalhau.
Foto: The New York Times
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The divide is on display in the retail markets in Lisbon, the capital. In the city’s main supermarket, hundreds of salt-encrusted bacalhau piled high in one section compete with vast frozen cases of bacalhau in another.»
Notícia comunicada por Mariana Abrantes Sousa
Tradução livre de Beijokense 18-12-2008 0:42
Portugal - Bacalhau, do tipo salgado, curado e "fedorento", pode ser aquilo que este país tem de mais parecido com um símbolo nacional.
O bacalhau está para a Noite de Natal em Portugal como o perú está para o Dia de Acção de Graças na América. Apreciado desde o séc. XVI, quando pescadores portugueses o trouxeram pela primeira vez da Terra Nova, ganhou a alcunha de fiel amigo. A sua correcta preparação é fonte de orgulho, sinal de respeito pelos valores familiares.
Parece que cada português gosta de se vangloriar que há mil receitas de bacalhau e que se come mais aqui do que em qualquer outro sítio.
Com o aproximar do Natal, começou a corrida ao bacalhau de melhor qualidade ao melhor preço, antes que a oferta escasseie e os preços disparem. Mas a preparação - um ritual de mergulhar postas mal cheirosas em água fria, a qual deve ser mudada a cada quatro ou cinco horas, durante três dias antes da cozedura - já não é tão romântica como antigamente. Cada vez mais portugueses optam por bacalhau congelado.
Esta oposição está patente nas lojas da capital, Lisboa. No principal supermercado da cidade, centenas de bacalhaus secos empilhados numa secção concorrem com vastas embalagens de bacalhau congelado numa outra.