Foi em 1880
«(...) foi apresentado á deliberação da Junta que alguns parochianos desta fre
guesia se haviam combinado para por meio de subscripção arranjarem os meios necessarios para que diariamente se arranjasse quem conduzisse o correio de Beijós a Cabannas, e dalli para Beijós, e que tendo já arranjado a importancia para as despesas de um anno, offereciam aquella importancia à Junta, para esta regularizar este serviço. O que sendo ouvido e discutido pela Junta deliberou aceitar os donativos que lhe eram offerecidos, e tractar de mandar preparar as bolsas para condução do correio de Beijós a Cabannas, e vice versa.
E deliberou mais que se tractasse de se mandar desde ja annunciar a praça em que devia arrematar-se a conducção do refferido correio, annunciando ao mesmo tempo, que o correio hade ser recebido e distribuido, na loja de Daniel Coelho de Moura, thesoureiro da Junta, o qual espontaneamente se offerece para tomar sobre si esta obrigação»
Curiosamente, cerca de 110 anos depois, a loja que foi de Daniel Coelho de Moura, voltou a ter o correio. Ainda lá está uma caixa de correio -
veja na Palheira do Beijós XXI.