Portugueses consomem antibióticos a mais
Notícia do jornal Açoriano Oriental Online
«O consumo de antibióticos é elevado em Portugal.
O consumo de antibióticos sem justificação clínica, como em gripes e constipações, é elevado em Portugal e causa resistências que impedem que sejam eficazes quando efectivamente aconselhados, o que já é considerado um problema de saúde pública.
(...)
Dados da autoridade que regula o sector do medicamento em Portugal (Infarmed), fornecidos à Lusa no ano passado, revelavam que em 2000 foram vendidas em Portugal Continental mais de 9,3 milhões de embalagens de antibióticos, número que baixou sempre até 2004, quando se venderam 7,7 milhões.
(...)
Só em 2005 foram gastos quase 140 milhões de euros em antibióticos, com encargos de 95 milhões para o Serviço Nacional de Saúde.
(...)
Este consumo inadequado de antibióticos leva a que o organismo se torne resistente a este medicamento e que o mesmo não actue quando é efectivamente necessário, como em casos de transplantes ou de quimioterapia.
(...)
De acordo com os dados apresentados pelo European Centre for Disease Prevention and Control, citados nesta circular, “Portugal é um dos países da Europa que apresenta taxas mais elevadas de resistência aos antimicrobianos”.
Médicos receitam antibióticos a mais
Em Março do ano passado, a Associação para a Defesa do Consumidor (DECO) acusou os médicos de receitarem antibióticos sem necessidade e as farmácias de os venderem sem prescrição.
(...)
Ao todo, foram visitados 58 consultórios privados e nove centros de saúde por colaboradores saudáveis que consultaram os médicos queixando-se de dores de garganta e de um ligeiro incómodo ao engolir, sem outros sintomas.
“Em 37 casos, os profissionais receitaram antibióticos, que eram desnecessários para a situação em causa”, refere a DECO naquele estudo.»
O consumo de antibióticos sem justificação clínica, como em gripes e constipações, é elevado em Portugal e causa resistências que impedem que sejam eficazes quando efectivamente aconselhados, o que já é considerado um problema de saúde pública.
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Dados da autoridade que regula o sector do medicamento em Portugal (Infarmed), fornecidos à Lusa no ano passado, revelavam que em 2000 foram vendidas em Portugal Continental mais de 9,3 milhões de embalagens de antibióticos, número que baixou sempre até 2004, quando se venderam 7,7 milhões.
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Só em 2005 foram gastos quase 140 milhões de euros em antibióticos, com encargos de 95 milhões para o Serviço Nacional de Saúde.
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Este consumo inadequado de antibióticos leva a que o organismo se torne resistente a este medicamento e que o mesmo não actue quando é efectivamente necessário, como em casos de transplantes ou de quimioterapia.
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De acordo com os dados apresentados pelo European Centre for Disease Prevention and Control, citados nesta circular, “Portugal é um dos países da Europa que apresenta taxas mais elevadas de resistência aos antimicrobianos”.
Médicos receitam antibióticos a mais
Em Março do ano passado, a Associação para a Defesa do Consumidor (DECO) acusou os médicos de receitarem antibióticos sem necessidade e as farmácias de os venderem sem prescrição.
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Ao todo, foram visitados 58 consultórios privados e nove centros de saúde por colaboradores saudáveis que consultaram os médicos queixando-se de dores de garganta e de um ligeiro incómodo ao engolir, sem outros sintomas.
“Em 37 casos, os profissionais receitaram antibióticos, que eram desnecessários para a situação em causa”, refere a DECO naquele estudo.»
Fonte: Açoriano Oriental
Notícia enviada pelo nosso leitor Francisco
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