Memórias da Guerra do Ultramar - João Carvalhal
Quem leu o Diário de Guerra, sabe o castigo que teve o nosso herói da 1ª Guerra «por dar um tiro numa perdiz». Situação inversa viveu em 1970 o nosso herói deste post, aclamado pela população na região do Cazombo (zona mais oriental de Angola) por ter abatido um leão que por lá apareceu à procura de uns vitelos...
Ia como caçador, mas acabou caçado...
O verdadeiro caçador apontando a "caçadeira" G3
Simbolizando a «gratidão ao equipamento mais usado na guerra que, sem
ele, não faríamos determinadas asneiras mas, só com ele defendíamos a nossa
vida»
23 Beijos:
Leões são presa fácil. Será que ele experimentou caçar perdizes com G3?
Fantástico!
E Tubos de Rega?
Olá JC, mas que grande "canhota". Tb foi minha "amante" durante 30 meses. Leões não apanhou, mas umas cabras de mato deram pantuscadas
Certamente não haviam lá tubos de rega, senão o leão se calhar safava-se :)
A familia Carvalhal está em grande esta semana, só publicidade....
Eagle 1,
Bem-vindo ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.
Megafone,
Bem-vindo ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.
Dão, margem direita,
Bem-vindo ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.
megafone a que te referes qd falas em tubos de rega???
Caro Anónimos, é bom dizer ao besbelhoteiro do MEGAFONE que em 100 m2, acertar num tubo de rega, quando esse não é a presa, é de mau atirador, mas aqueles que nem nesses 100m2 conseguem acertar porque são medricas, mas procuram provar de qualquer coisa, é melhor deixá-los a saber o mesmo e mandá-los ir comer a outro lado.
Amigo dão, margem direita:
Um grande abraço, parece teres vivido uma coisita do que eu vivi no ultramar e continuas por cá. Só umas cabritinhas do mato que eu também lá cacei foi muito pouco. Eu, um dia, distraidamente,pescava crocodilos no Rio Cuanza, fui engolido por uma GIBOIA mas, como tinha a faca de mato no bolso,rasguei-lhe a barriga e fugi.
J. Carvalhal,
Bem-vindo ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.
J. Carvalhal, anedotas é contigo....:)
Tens fotos desse acontecimento?
E dos tubos de rega?
Olá JC, essa foi boa, mas a bicha ao menos tinha lavado os dentes, caso contrário devia ser um cheirete ... mas isso não foi nada, e daquela vez que um "jacaré iam bote pá" me quiz engolir. A sorte do puto é que o bicho era velho e eu duro (20 anitos, claro), cairam-lhe os dentes, engasgou-se com eles e em vez de me engolir cuspiu-me e fiquei todo picado naqueles arbustos, tipo espinheiras, que nem tive tempo de ver tal foi o cagaço. Só te digo, foi cá uma aflição do caraças. Mas ainda hoje guardo um cinto da pele daquele malandro. Como vês cada um passou das suas
«Cada um passou das suas» é bem verdade.
O Beijós XXI dispõe-se a divulgar essas memórias. Será também uma forma de homenagearmos os que não voltaram para as contar.
JS,
Bem-vindo ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.
Caro dão margem direita,isso de tanto cagaço só por um cinto em pele de JACARÉ, é mesmo de puto. Olha eu, quando no Umpulo, entre o Rio Cuanza e seu afluente Chibadiang, por não ter dinheiro para vir ao Puto passar os tais 30d de férias, decidi montar uma jangada e descer o Cuanza até à foz. Nuns páus impr. fui secando as peles dos JACARÉS que pescava. Qundo reg.,fui condecorado por oferecer peles de jacaré a todas as mad. de guerra do pessoal da companhia. Passados 15 dias tinha 200 mad. Imagina se eu tinha jacaré para todas do batalhão!...
JC, só não percebi um pequeno pormenor: como era a pesca, qual era o número do anzol ?; e a linha que tipo era, fio de aço, não?? ou 7,62 mm??
Quanto ao cagaço, olha, quem tem c. tem m., para além de na época se ser puto e com pouca prática de pesca.
Grande abraço
Caro dão margem direita, as perguntas que me fazes são de quem não percebe nada de pesca grossa. Só quem, como eu, apreciou o paraiso das margens daquele rio e puchou os jacarés para a jangada, poderá dizer qualquer coisa.Sinto-me obrigado a esclarecer para que os leitores fiquem a saber e não admitam que esta realidade é uma qualquer anedota:
1-O pescador apresenta-se ao Jacaré e provoca-lhe o ataque. Quando este abre a boca para o comer, o pescador atravessa-lhe um pau na boca e, ele ao mordê-lo, com os tais picos de espinheira, fica preso ao pau.
Se o pescador não é um nabo como tu e tem um pouco de prespicácia, pucha-o para a jangada e, posteriormente aproveita-lhe a pele.
2- Não faças perguntas tão ingénuas em relação à jibóia ok!.
3- Fala do paraíso do Rio Zambeze, da Fauna e da Flora de Angola em moldes que os não combatentes conheçam isso como me conhecem a mim,à Amália Rodrigues, ao Camões, ao Vinho do Porto e ao NECTARIOSO VINHO DO DÃO. Enfim, só do que é importante.
JC, tens toda a razão, mas a ingenuidade deve-se a nunca ter saido destas berças da margem direita, a espreitar para poente o caramulo e para nascente a estrela, que por vezes fica toda ofuscada pela importância do penedo, perdão, PENEDO.
Sinto-me pequenino perante tanta grandeza, mas salva-se o saboroso NECTAR, quer de um, quer de outro lado do Dão.
Abraço, um dia prová-lo-emos
Olá!
Gostaria de pedir autorização para postar esta historia em um fórum onde se encontra muitos angolanos e caçadores por la. Estamos sempre buscando historias novas e amigos que por la possam contar muito.
http://www.angola-africa.net/
Se achar boa a idéia o esperamos por lá.
kiss e um abraço angolano.
Contacte o "Caçador de Leões": joao.carvalhal@hotmail.com
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