Comemora-se hoje o 1º Dia Europeu do Vento
A iniciativa, da Associação Europeia da Energia Eólica, pretende também informar o público sobre a eficácia desta energia. O presidente da APREN, Sá da Costa, disse à agência Lusa que Portugal aderiu «tarde» ao aproveitamento do vento para produzir energia, mas, acrescentou, «o país está a evoluir rápido».«Em 2006, 5,8 por cento da electricidade consumida em Portugal teve origem no vento, em 2007 já estamos em 8 por cento. O que podemos fazer mais é manter o ritmo» de crescimento, disse.
De acordo com as políticas traçadas pelo Governo português, «em 2015 mais de 20 por cento da electricidade consumida em Portugal terá origem eólica», adiantou Sá da Costa.
Segundo dados fornecidos pelo Ministério da Economia, Portugal registou dos níveis de crescimento mais elevados da Europa em 2005 e 2006, sendo actualmente o quinto país com mais capacidade instalada da União Europeia, antes do alargamento a Leste.
Para o presidente da APREN, as grandes vantagens deste tipo de energia são o preço, o facto de não ser poluente e de não estar dependente de conflitos, como acontece com o petróleo.
«O preço do vento é zero, não emite dióxido de carbono e a produção está espalhada pelo país trazendo vantagens às redes eléctricas locais e à criação de emprego local. O preço da electricidade de origem renovável não varia com as guerras do Golfo ou com as vontades temperamentais da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo)», frisou.
Segundo Sá da Costa, em todo o Mundo, o aproveitamento do vento está actualmente condicionado à falta de máquinas, causando atrasos nas montagens dos parques, além de custos acrescidos.
Em Portugal, os únicos problemas que têm surgido com os parques eólicos são interferências no sinal televisivo nas povoações vizinhas, que no entanto, têm vindo a ser resolvidos com a instalação de novos retransmissores ou da reorientação das antenas, adiantou à Lusa o presidente da APREN.
Sá da Costa justifica a comemoração, pela primeira vez, do Dia Europeu do Vento com a «consciencialização da importância crescente que o vento tem hoje em dia», no que respeita às possibilidades de aproveitamento.
A APREN vai associar-se às comemorações deste dia com uma visita ao parque eólico da Serra dos Candeeiros."
Fonte: Diário dgital
8 Beijos:
bem agora á dias para tudo,
mas já chega de chuva o ~º pedro está a ser mauzinho.
quero é calorrrrrrrrrrrrrr
Finalmente, parece que há alguém que quer por um travão na construção destes monstros - o Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho impede esta construção!
Segundo o Público de hoje, «O director do departamento de gestão de áreas classificadas do Norte, Henrique Pereira, diz que (...) "Esta área tem uma singularidade paisagística que é incompatível com a instalação desses parques"».
Vamos ver se o ICN tem mais força do que a Câmara de Bragança e os interesses económicos...
Se há locais onde a construção deve ser travada, devido ao património ambiental, muito bem...
Agora impedir, somente por impedir, está, na minha opinião errado, é uma energia limpa e que nos vai fazer depender cada vez menos da importação de energia a outros paises e das respectivas centrais nucleares!!!!
Do lado de Espanha vêm-se estes geradores, mas aí, pelos vistos não há problema, os espanhóis querem andar no pelotão da frente na União Europeia.
Portugal é o país da UE, em tremos percentuais, com maior reserva ecológica, com maior área percentual de zona verde e com menor área urbanizável.
Assim se justifica que continuemos a urbanizar de forma "encavalinhada" com ruas estreitas, pouco estacionamento, poucas praças, passeios ridiculamente estreitos, e a tão lucrativa especulação imobiliária a agradecer.
Pois é temos um país enorme face ao número de habitantes.
Atentemos, comparando com a Holanda (Países Baixos), eles são 15 milhões de habitantes, com um território equivalente a metade do território português. Claro só têm 3% do seu território de reserva ecológica, são um país pobre comparando com os 21% de reserva ecológica em Portugal.
O problema surge quando começamos a comparar o desleixo a que normalmente votamos as nossas zonas protegidas. Pois é, não temos dinheiro para defender tanta coisa.
Enfim há quem diga, "às más línguas" que existe quem lucre com esta situação.
O certo é que continuamos a urbanizar aquém do que fez Marques de Pombal à duzentos anos atrás.
Na Europa Central não rua ou estrada municipal nova que não tenha ciclovia.
Nós fazemos asneira, depois candidatamo-nos ao Programa Pólis.
:D
:D
:(
O que eu gostaria é que houvesse um Plano Nacional para a construção destes parques, e não construi-los por todo o lado.
Quando alguém diz que «os únicos problemas que têm surgido com os parques eólicos são interferências no sinal televisivo nas povoações vizinhas» só pode estar a gozar com a nossa inteligência. Em muitos dos sítios onde se pretende construir, as interferências não são com as ondas hertzianas, são com a flora e a fauna que sofrem danos irreversíveis.
Ora, para que precisamos de uma forma de produção de "energia limpa"? Só se for para preservar a natureza, não é? Então, se vamos destrui-la para construir o seu instrumento de preservação...
@Tadeu
Independentemente do instrumento jurídico-administrativo, o que é certo é que na Holanda tu não podes construir onde te apetece, muito pelo contrário!! São muito mais restritivos do que os portugueses nessa matéria.
Não sei se vou nessa da fauna e da flora, podem haver casos pontuais, mas não são certamente regra.
E se comparar-mos com as outras formas de produção de energia, o impacto pode-se considerar inexistente...
@Tadeu
Deve ser por isso que Portugal assumiu o compromisso de produzir por fontes renováveis 39% da energia consumida, mas a Holanda apenas 9%.
Energias renováveis não cativam estudantes de cursos profissionais.
Segundo um artigo na "Dica da Semana", a Escola Profissional Agrícola Dom Dinis, em Paiã, Odivelas, cancelou o curso de energia renováveis, porque só apareceram 3 candidatos. Outros cursos que ficaram desertos incluiem jardinagem, onde também há bastante colocação.
Será que os jovens sabem ver de que lado é que sopra o vento do mercado de trabalho (which way the wind is blowing)?
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