Formação para despedidos da Johnson Controls
A C. M. Nelas anunciou que vai assinar depois de amanhã um protocolo com a Fundação Bissaya Barreto para um plano de formação profissional «que pretende qualificar os trabalhadores da multinacional que vão enfrentar este ano o problema social do desemprego».
Desenvolve-se em 3 fases que ainda não foram calendarizadas:
- Diagnóstico - análise do perfil dos formandos
- Plano de Acção - «que será organizado nos domínios da empregabilidade, formação/requalificação e empreendedorismo»
- Plano de Execução - «Esta última etapa, assevera a autarca, "será realizada por ambas as partes (Câmara e Fundação) e acompanhada por uma comissão técnica encarregada de produzir relatórios periódicos, com o objectivo de melhorar continuamente as acções a desenvolver"»
Conclusão:
O despedimento da Johnson Controls vai dar emprego a uns poucos consultores e formadores; esperamos sinceramente que melhore a "empregabilidade" dos despedidos.
1 Beijos:
A formação é essencial mas não suficiente para reciclar trabalhadores apanhados por uma restruturação industrial como esta.
A formação é toda de aproveitar, pois é verdade que um trabalhador com boa formação é mais versátil, tem mais facilidade em virar-se pra um trabalho novo quando o trabalho antigo desaparece.
Mas,a formação individual só por si não é suficiente para resolver o problema colectivo que é a falta de mercado, a falta de clientes para os produtos ous serviços da região.
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