Reclamação nas Finanças de Santana - Madeira _ resposta
No dia 05JUL2006 um comentador escreveu no Beijós XXI que fizera uma reclamação de um mau atendimento no serviço de Finanças de Santana - Madeira (link).
Excerto da resposta do Serviço de Finanças de Santana, à reclamação feita Francisco A. Abrantes:
On Fri, 21 Jul 2006 16:43:14
joaomachado.srpf@gov-madeira.pt > writes:
" Exm.º Senhor Francisco Abrantes,
Acusamos a recepção da Vossa carta, datada de 4 de Julho de 2006.
(...)
Devo reconhecer que não sei que documentos ou cópias solicitou á funcionária dos serviços de Santana. Curiosamente, não os discrimina e identifica na sua reclamação procedimento esse, que nos teria facilitado e, tal como os americanos tanto apreciam, simplificado a nossa tarefa de averiguação e avaliação do que, eventualmente, se passou. Contudo, apresentamos as nossas desculpas pelo sucedido na certeza porém, que trabalhamos para a melhoria dos nossos serviços e, acima de tudo, para um cada vez melhor atendimento e tratamento dos legítimos problemas dos nossos utentes/contribuintes que, estamos certos, da mesma forma se empenham com rigor e transparência, em cumprir escrupulosamente todas as suas obrigações fiscais, nos prazos previstos e sem qualquer eventual demora. Nesse sentido, informamos que remetemos a Vossa reclamação para o serviço competente para averiguação do sucedido e que, certamente e como sempre, apuraremos as correspondentes responsabilidades, corrigindo procedimentos e atitudes para que futuras ocorrências similares não voltem a se verificar.
(...)
Além disso, os profissionais desta casa são instruidos no sentido de atenderem todos os utentes, contribuintes ou não do erário público, com extrema delicadeza e educação
(...)
Permita-me que acrescente, concluindo, pedindo-lhe desculpa por qualquer transtorno que tenha sentido junto dos nossos serviços e funcionários, na expectativa que tal não volte a se verificar. Na certeza da contínua melhoria do nosso serviço aos cidadãos, apresento a V.Exª os nossos melhores cumprimentos.
João Machado
Director Regional dos Assuntos Fiscais"
55 Beijos:
Será que nos GRANDES, IMPOLUTOS E EFICIENTES EUA o sr Francisco receberia esta resposta? Publicará agora uma outra queixa? Ou já terá regressado ao seu querido lar (EUA)?
E realmente, o sr Francisco poderia identificar os documentos que pediu... eu gostaria de saber quais são...
O facto de um cidadão/cliente se sentir menos bem atendido ou que o bem/serviço não corresponde em qualidade ao expectável ou rasoavelmente possível, dá toda a legitimidade, para além de constituir um direito consagrado na lei, para reclamar.
Independentemente da raça, do sexo, da idade, da nacionalidade do reclamante é profundamente errado partir do pressuposto de que quem reclama só o faz para chatear ou porque não sabe o que custa "fazer tanto e ganhar tão pouco". Com esta atitude não vai haver serviço que melhor.
É também inquestionável que a administração pública em Portugal melhorou consideravelmente no atendimento ao público, é inequivoco que alguns funcionários públicos são muito mal remunerados para o trabalho que fazem, e alguns de grande mérito, no entanto ainda é possível verificar-se em alguns serviços funcionários frustrados, os quais não consideram prestar um serviço ao cliente mas como se por favor atendessem "o utente", o qual tem sorte em haver alguém que se sujeite, ganhando tão pouco, a atendê-lo, normalmente com arrogância, despreso e com umas trombas como se todos lhe devessem vassalagem.
O facto aqui esposto por este emigrante é o 'pão nosso de cada dia' de quem tem necessidade de fazer uso dos serviços da administração pública em Portugal; Finanças; Câmaras; Escolas; Postos-médicos; Hospitais; Polícias; Registo Automóvel; Registo Predial, etc.
Salvam-se alguns honrosos e extraordinários profissionais.
Há ainda alguns exemplos de serviços muito bem organizados.
Exemplos de boas práticas: Lojas do Cidadão; Hospital da Cuf; Hospital de Santa Marta; Câmara de Oeiras; Câmara de Manteigas; várias escolas do nosso País e do nosso concelho.
A todos os funcionários públicos que prestam um óptimo serviço, com simpatia, cordialidade e grande profissionalismo o nosso respeito e admiração, felizmente há bastantes.
Silvia; Aqui vai a minha resposta.
Exmo Senho.
Joao Machado
Mui digno Director Regional dos Assuntos Fiscais
Regiao Autonoma da Madeira
A cuso a recpecao da sua carta atraves do meu correio electronico, o que desde ja agradeco.
(...)
Quanto aos documentos pedidos em Santana, foram apenas umas cardernetas da cadastral.
A Senhora funcionaria depois de eu lhe ter pedido e informado que estava ali de ferias. Que nao exigia os documentos para aquele dia Quarta-Feira, mas se possivel Sexta-Feira a tarde,a tarde o que desdeja agradeco.Com o indicador em riste, dando duas ou trez voltas diz so para a outra semana.
Que foi omesmo que dizer so daqui a 15 dias.
(...)
Conto o sucedido a algem em Sao Jorge. A resposta foi. O Sr. nao esta aqui ainda fala, mas nos temos que aguentar comer e calar.
(...)
Peco desculpa, nao sou especialista a trabalhar com esta maquina, pelo motivo nao consigo colocar cedilhas ou accentos.
Francisco Abrantes
Silvia e Tadeu:
Neste pais Ha uma frase. O cliente tem sempre razao. Os departamentos publicos,nao sao mais nem menos do que
centros de colectar dinheiro, para manter o pais a rodar. Quando o empregado nao esta satisfeito com o cheque, procura outro trabalho.
Eu tive desde lavar pratos,a enfermweiro.Nao vou enumerar quantos patroes eu tive neste pais.
Mas!... Tenho a satisfacao de nenhum me ter dado lay-off. Nem adeus lhes dava.
Cheguei a encarregado de uma das maiores padarias deste pais. para nao dizer do mundo. Nao gostava do cheque. Fui para a construcao, e gostei aprendi algo que desconhecia. Foi a minha sorte.
Abencoada terra esta.
Silvia As ultimas.
Exmo Senhor Francisco Abrantes.
Agradeco as suas palavras e informcao.
Na oportunidade, comunico-lhe que ja foram tomadas as devidas providencias para que ipisodios semelhantes nao voltem a ocorrer
no Servico de Financas de Santana.
Reiterando os nossos agradecimentos, colocamo-nos a Vossa disposicao apresentando os nossos melhores cumprimentos.
Joao Machado
Dierctor Regional dos Assuntos Fiscais
Silvia:
Nesta zona, pois que e aqui que eu
vivo.Para tirar os documentos do genero nao preciso sair de casa ou pagar, qualquer imposto.Se por acaso tiver que ir a qualquer de partamento. Sai logo, a simpatica fraze!... Em que te posso ajudar, ou em que te posso ser util!...
Alguma vez ou algum funcionario publico,usou essa fraze para contigo?
Seras funcionaria publica?
O que me incomodou na SUA reclamação AQUI no blog foi o facto de falar mal de TODA a função pública e do meu País como se essa senhora que o atendeu mal fosse representativa da tal classe que o senhor diz tão incompetente e dispensável e do país onde não vive.
O que eu realmente gostaria de ver um dia seria toda a função pública parada por um mês... talvez assim certas pessoas começassem a dar mais valor a essa classe. Aliás, eu nunca tive uma má experiência com nenhum departamento público neste país que o senhor tanto despreza (e ao qual, suponho, não estar a planear regressar devido à incompetência que por cá grassa) até porque eu é que chego com o meu sorriso e a minha simpatia. Não espero que as pessoas sejam minhas vassalas apenas por serem funcionárias públicas. Digo isto porque já assisti a certos "clientes" que pouca razão têm e que gostam é de ser bastante mal educados.
Agora, que há pessoas mal educadas em todo o lado há, mas não só na função pública. Também poderia vir para aqui dizer que os emigrantes são todos uns parolos que gostam de vir para Portugal armar-se em bons com os seus carrões alugados e falar outra língua que não a portuguesa (quando no país onde estão emigrados falam português - mal, diga-se de passagem) mas não digo porque isso seria generalizar. Não gostaria que eu lhe dissesse isto, pois não? Estarei a generalizar? Seria justo da minha parte eu falar assim de todos os emigrantes?
Mas deixe lá, como o senhor não vive este país tão atrasado que nunca chegará aos pés desse país onde se encontra, não tem que se preocupar com essas coisas.
E não, por acaso não sou funcionária pública. Sou uma Portuguesa que AINDA tem orgulho do país onde vive e tenta trabalhar para o desenvolver, não fazer como ouvi um emigrante hoje na televisão que justifica a sua saída deste país porque "a vida é mais fácil" lá fora.
E não se ofenda por qualquer coisa que eu tenha dito, afinal, há sempre excepções à regra.
E sim, já usaram essa frase para comigo, talvez por eu não ter sido mal educada com a pessoa e lhe ter dado bom dia antes de pedir o que quer que fosse.
Há emigrantes e "emigrantes", bem como funcionários públicos e "funcionários públicos". Obviamente não se pode generalizar, em qualquer situação, agora que as secções de finanças e de segurança social, principalmente, são um cancro do serviço público....
Não sei se serão mal remunerados ou não, mas que são pessoas que ocupam posições que implicam simpatia e bom desempenho, mesmo para com "utentes" mais complicados, isso são. Quem tem um estabelecimento aberto, independentemente do ramo, se quer maber o negócio, tem que ser cordial e por vezes engolir "sapos" indesejados, e é esse que esses fulanos deveriam ter.
E eu não sou mal educado com ninguem, nem mesmo depois de aguardar hora e meia ou mais pela minha vez, mesmo teno apenas uma pessoa á minha frente, como já me aconteceu; o tratamento é similar em qualquer ponto do país.
P.S. - Eu não sou emigrante.
a Silvia só pode ser uma pessoa muito simpática e seguramente com muita sorte.
Olha que eu cumprimento sempre, peço desculpa pelo incomodo, espero o tempo que for necessário, nunca levanto a voz e o que aconteceu ao "Imigrante", já aconteceu comigo, de forma analoga ou bem pior, dezenas de vezes.
Como disse atraz isto está bem melhor que à 20 anos, sem comparação, mas infelizmente para mim que não emigrei, ainda vai levar mais alguns anos, para que o atendimento e serviço da nossa Administração Pública se possa comparar aos países que já tive a felicidade de visitar: Espanha, França, Belgica, Holanda, Luxemburgo, Alemanha, Andorra, Suiça, etc.
E não culpo só as pessoas que estão no atendimento ao público, que por ali grassa muita estupidez, mas essencialmente as chefias, que por norma tratam os seus funcionários como mentecaptos, claro que depois esperam que estes tratem bem os "clientes", impossível.
Por acaso sempre me disseram que eu tenho muita sorte... até agora o sr Tadeu mo diz... e nem sequer me conhece, não é engraçado?
Silvia,
Bem-vinda ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.
Tadeu,
Bem-vindo ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.
Silvia: Sou natural de Beijos, e com muita honrra. A cerca de 18 anos em Carregal do Sal na seccao de financas, para uma simples copia, fizeram-me la ir trez vezes. Nada menos de 70 ks percorridos.Nunca me esquecerei.Nesta cidade com 150 mil habitantes, a onde vivo anda um caso no supremo tribunal por decriminacao.Assunto muito parecido. So estam a pedir, 800
mil. para se calar.Se eu podesse fazer ai o mesmo!...
Silvia: Aprendi a respeitar, fosse quem fosse, desde de crianca.Com o 2 grau, de antigamente, o setimo ano de Angola e o 5 ano dos transportes internacionais rodoviarios.
Consegui o G.E.D diploma neste pais, aos 65 anos de idade.Sempre sube respeitar quem me respeita.
Mas nao admito abusos. Ja fui candidato a veriador da camara desta cidade, e por 50 votos nao fui eleito.
Alguém abusou? Não me apercebi! Não o tratei por tu, sempre me dirigi a si com o máximo de respeito expondo as minhas opiniões, não o chamei de ignorante nem de algo que se pareça. Terá interpretado algo de forma errada? Eu referi bem que poderia fazer certas coisas mas não o faço pois são generalizações para que o sr. se apercebesse da generalização que está a fazer quando fala mal do meu país.
Poderia falar muito mal desse país que o sr. adora e que tem pouco mais do que 700 anos de história, mas não o vou fazer poque o sr gosta muito dele. Faça-me também o favor de não falar mal do meu país.
Obrigada e desculpe se me alonguei.
Sivia: A senhora esta a interpertar mal, eu nunca falei mal do meu pais de origem.Ate pelo contrario, estou a tentar que esses servicos, melhorem nao so para mim mas tambem para os que ficaram.Conheco ai um casal, ambos professores do liceu,ele sempre de fato e gravata ela muito simples.Quando ha assuntos a tratar, a espoas manda sempre o marido, tratam-no diferente. Pelo trajo concerteza.Fui criado com sapatilhas e calcas de ganga. Mas!... Ganga e um tecido usado, no antigamente, jeans e muito mais moderno, decerto que o seu patrao nao sabe distinguir. O que foram sapatilhas e o que e hoje sapatos de pano.Por agora e tudo.
Ainda mais. Conheco ai um casal, ambos reformados, professores universsitarios. Um e outro muito simples. Mas !... Quando se apresentam, usam o DR.Todo o mundo se chega para atende-los. Tem graca!...Somos todos seres humanos.No nascer e morrer.Nao ha diferencas. Ja tenho mencionado isto varias vezes.Tenho aqui um diocinario, que descreve varios graus de doutoramento,tem mais um
doutor e todo aquele que tem conhecimentos profundos da sua ocupacam.
o busílis da questão é o facto de alguém sentir que não foi atendido como esperava ou com a qualidade e prontidão possíveis e exigíveis.
Tudo o resto são adereços de retórica, que o interlucutor usa para que o seu discurso tenha mais aceitação em quem o lê. Óbvio para que consiga assim obter o que verdadeiramente pretende, que lhe deiam razão.
Ora, diz-nos a brilhante tradição helénica que na dialética nunca ninguém será vencido, mas há sempre um vencedor.
O vencedor é à partida todo aquele que tem coragem de expôr o seu pensamento, pois assim obriga-se a organizá-lo, sistematizá-lo e melhor que tudo sintetizá-lo.
Díficil é manter o argumento em volta do cerne da questão, quantas vezes alguns necessitam de mostrar os galões, titulos, graus académicos ou experiências passadas para com isso dar mais crédito à tese por si defendida.
Aqui na blogosfera, e tal como este blogue se arroga, verdadeiro "ágora" da aldeia (digital, acrescento eu), os comentadores são todos iguais, mais ainda do que nas 'praças da Grécia antiga' pois ninguém tem galões, nem titulos, nem graus académicos, etc.
Logo ninguém falta ao respeito a ninguém, claro que não são admissíveis grosserias.
Digo mais, na blogosfera estamos à frente das democracias ocidentais, pois os comentadores por norma, não têm idade, nem sexo, nem raça, nem são feios nem bonitos, não são altos nem baixos, não têm graus académicos ou então são todos Doutores.
Enfim, voltando ao busílis da questão, viva quem não se conforma com aquilo que julga estar mal, só assim se pode mudar, 'qui ça' para melhor.
Noticia do "Diário de Noticias" de hoje: Cada funcionário público português, falta em média um mês, por ano.
Sem comentários.
Claro que o sr Hawk76 não falta nem sequer um dia por ano no seu trabalho...
O Senhor Hawk não sabe como foi feita essa estatítica? Incluindo licenças de parto, faltas por doença e nojo... Acha bem? Ou se calhar acha mal faltar-se por esses motivos... Para alguém ter um filho não se deve faltar... Se a mãe ou pai de alguém morrer, não se deve faltar... Se partir uma perna ou um braço ou se tiver pneumonia ou outra doença grave não se deve faltar... Pois sim...
E agora, já tem comentários?
(ah, já agora, quando se falta desconta-se no ordenado (ordenadão, pelas estatísticas que andam por aí), não se falta sem penalização)
Afinal nao me enganei.E mesmo funcionaria.Ai vai mais outra , de Santana, Madeira. A cerca 6 anos fui com uma senhora de Sao Jorge a Santana tirar uma certidao, "foto copia".O Funcionario foi a prateleira
tira o calhamaco do livro, localiza a folha, coloca o papel que a senhora entregou.So amanha!...Mas!... Amanha e Sabado,so Segunda-Feira. Entro na
converssa.Se nao sabes carregar no botao da zerox, procura outro trabalho. O sr. desculpe.Um minuto depois estava a sair porta fora, com o papel na mao.Tem graca. Diga averdade nao minta.
Dª Silvia, é muito raro eu faltar, um dia que seja, ao trabalho, por ano.
Todos os motivos que enumera são bastante válidos e eu ainda conseguira acrescentar mais alguns!!! Esqueceu-se foi de um pormenor, esses motivos são tambem válidos para os trabalhadores do sector privado e aí garanto-lhe que se for feita a mesma estatistica, possivelmente a média será, quando muito, uma semana.
Há inumeras situações em que mesmo tendo direito á falta, o trabalhador se vê forçado a ir trabalhar se quiser conservar o posto de trabalho. Algo a que quem não tem "patrão", não tem que se sujeitar, pois não tem que o encarar.
E era o que mais faltava não ter penalização....
Felizmente estamos a caminhar na direcção da igualdade dos sectores, só falta o sector privado começar a poder efectuar greves nacionais e a paralisar os restantes como forma de protesto.
Tenho 73 anos de idade e 43 saido da aldeia a onde nasci. 30 neste pais a primeira vez, que fui a Portugal, com passaporte U.S.A . O funcionaro que registou a minha entrada em Portugal.Sai-se com esta!...Vendestes-te!...Mas nao fico so por aqui.Nesse tempo os empregados bancarios,eram funcionarios. Entro numa agengia bancaria, futebol era a discussao,
o clube da zona estava na primeira divisao. Aguento, uns quantos minutos, entra uma senhora, levantam-se todos para a ir atender.
simpatica!... Aquele Sr. esta primeiro.Foi quando deram conta que eu estava ali.Eram funcionarios publicos.Nao continue
a dizer que falo mal do pais. A senhora e que nao aceita sequer as
as verdades.
Que merda de palavras, o que mais me irá acontecer
anonymous: Tambem es funcionario?
Eu sou funcionário público, tento tratar, aliás trato todo o meu público quer o externo quer o interno, pois sou dirigente, como se fossem meus clientes.
Trato com atenção e de modo cordial quer os meus funcionários quer os nossos clientes externos.
Também sei que a maior parte das vezes que tenho que dirimir conflitos, devo engolir alguns sapos, às vezes do tamanho de elefantes, pois quando o caso chega a mim o caldo já está entornado e a paciência do reclamante já se foi à muito.
Claro que isto não quer dizer que o reclamante tem razão, no entanto é um direito que lhe assiste, achar que o serviço devia funcionar 'melhor'.
De qualquer modo eu sou pago para isso, este é o único modo de excedermos as espectativas, aqui em Portuga, quer seja no Continente quer nas Regiões Autónomas.
Eu nunca estive nos USA, mas já li muito sobre gestão e liderança, como bem sabem a administração americana era à poucos anos atrás uma verdadeira lástima, tendo sido objecto do Plano Al Gore (800 pag.)para a reforma da administração pública, verdadeira revolução diga-se, só ultrapassada pela nova moda do E-gov.
Al Gore refere a certa altura um dito americano que devia ser posto em prática no nosso país, dizia ele que a administração pública se resolve com "KISS".
Kip it simple stupid
vide in: http://en.wikipedia.org/wiki/KISS_Principle
SR. Tadeu: UMa parte da carta que recebi Do Exmo. Senhor, Joao Machado.
Constatamos que Vossa Exa. remeteu a sua missiva em Oakland California.O que nos remete para saudosas memorias de Berkeley, mesmo ai ao lado. Universsidade a onde a nossa mae foi professora convidada durante treze anos, e que tantas vezes visitamos.
Bem haja!...Reside numa Bay Area unica no mundo pele sua beleza,civilidade, modernidade e pujanca.
Infelismente, nem tudo no mundo e assim perfeito, nem mesmo os Servicos de Financas da Regiao Autonoma da Madeira.
Por este trecho o Exmo Sr. Joao Machado conhece bem esta zona.E o sistema aqui.
Alguem disce!... Que se ha Ceu neste mundo e aqui, an Area da Baia de Sao Francisco.
Sr. Emigrante: já lhe disse que não sou funcionária pública. Lá por saber como funcionam as coisas naõ quer dizer que o seja... Jà pensou que alguém na miha familia pode ser funcionário/a público/a?
Hawk: isso de a estatística no privado ser mais baixa é pura suposiçao da sua parte. Já foi publicada alguma? O sr não se esqueça que para cada mulher funcionária pública que tem um filho,são 5 meses de ausência (antes 4), logo, a média dará logo que 5 funcionários, nesse ano, faltaram 1 mês cada um, mesmo que 4 deles não tenha faltado um único dia ao trabalho. Pense nisto.
Sr. Emigrante, se está tão bem aí nos EUA (país pelo qual nutro um grande desprezo, tenho que lhe dizer - e tenho um grande conhecimento no que toca à história e sociedade desse país), fique por aí e não se preocupe que nós lidamos com a nossa incompetência e frustrados (por não serem funcionários públicos) por cá. Se esse é o seu paraíso, não faça o sacrifício de sair dele.
Já agora há um livro muito interessante sobre o emprego nesse paísinho tão abençoado por um presidente cowboy que só pensa em guerras, cowboyadas e dominar o resto do mundo (parece que estou a descrever um filme de péssima qualidade): Salário de Pobreza, de Barbara Ehrenreich, título original Nickel and Dimmed On (not) Getting By In America.
Já agora, se o senhor diz seja o que for, passa a ser automaticamente verdade? Nõ me tinha apercebido de tão grande valor que o senhor tinha... Mas olh, tão grande ódio aos funcionários público sóme indicam que deve ter tido algum problema anteriormente... se calhar queria ser funcionário público e naõ conseguiu... aliás, como a maioria das pessoas que não conseguiram entrar para a função pública faz, adoram falar mal do que desconhecem.
De qualquer forma, como vejo que querem aprender pouco por aqui, remeto-me ao silêncio... Continuem a falar mal dos funcionários público, o que vale é que, seja o que for que vocês digam, eles hão-de continuar com as regalias que vocês desejariam e nunca irão ter.
Tenham uma boa vida... ou a que puderem. Felicidades
Feche-se em casa e deixe de converssa
fiada.Assim nunca mais melhora a situacao, dos que teem tratar de assuntos, com esses nescios.
Ate la vista.
Essas regalias vão acabar mais cedo o mais tarde o que eu acho muito bem, já chega de ver pessoas com 50 e poucos anos reformados e ainda por cima com o salário que ganhavam na altura e os outros desgraçados têm que trabalhar até aos 65 anos e não ganham o salário por completo é por isso que a segurança social está a entrar em colapso, mais eu se quiser ir ao médico de familia a uma simples consulta tenho que perder uma manhã e é um pau, os senhores bafejados publicos vão a médicos particulares e paga povinho.
Desculpa Silvia mas não posso ficar calada. Sou tua colega de trabalho e quer gostes quer não também somos funcionárias do estado ou seja públicas. Por outro lado fiquei surpresa com estas tuas intervenções quando eu mesma já ouvi da tua boca reclamações sobre a forma como tinhas sido tratada por alguns funcionários públicos. E sobre as faltas não caias em defesas impossiveis bem sabes que se podermos faltar, faltamos. Penso que entraste em confronto com o emigrante por seres madeirense mas as verdades também têm que ser ditas e se a tua terra fosse perfeita ainda lá estavas, não achas?
Senhora Dona Silvia: De certo que tivestes de imigrar,ah anos uma senhora da tua terra, quis vir aqui visitar um familiar. Eu proprio a acompanhei ao consul honorario deste pais no Funchal.
Entre varias preguntas que ele fez.
Ja algum dia fostes ao estrangeiro?
Ham; Ja uma vez fui ao Porto Santo.
Depois de a ter levado a dirversos
locais.Aqui!...E eu lhe perguntava, o que penssava sobre o que viu. Dava um resposta, que eu nao vou escrever aqui.Tambem tivestes que imigrar.Nao seja falsa.
AINDA NÃO ACABOU, ISTO VAI ACABAR MAL, CADA GALO NO SEU GALHO OU NÃO CABEM LÁ, CHEGA DE CONVERSA FIADA
Amiga,
Bem-vinda ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.
anônimo: cad pessoa tem o direito de se manifestar, se não lhe interessam os comentários a este post, escolha outro para opinar anonimamente.
Dª Silvia, temos ums coisa em comum, a falta de simpatia pelos EUA, mesmo sendo um pais que garante um nivel de vida acima do portugês, a milhares de compatriotas, como por exemplo o imigrante. Entendo que de certa forma se possa sentir "tocada" pelas opiniões acerca dos funcionários públicos. Mas tendo em conta que há excepções, a função pública é um sector que reclama imenso, com poucos motivos para isso e ainda acham que são perseguidos, é isso que me custa!!!!
É obvio que a estatistica de que falo é minha, mas não andará longe da realidade, mesmo contando que as funcionárias do sector privado tambem engravidam, não é ,felizmente, mais uma regalia do sector público...
E a Dª Silvia não pense que falo com desconhecimento de causa, como insinua, a minha esposa pertence a essa classe priviligiada, por isso me sinto á vontade para me manifestar.
E não tenho inveja por não ser um deles, apenas não concordo com algumas regalias (que felizmente estão a acabar), muitas das vezes sem qualquer mérito.
E por muito que tente defender a sua causa, não deve perder a calma, normalmente perde-se a razão nessas situações.
Tão novinho e como ele já canta e com falinhas mansas, dá vontade de rir, hi,hi,hi,hi,....
Fui funcionária pública e agora estou no particular mas confesso que realmente muita coisa está podre por esses gabinetes fora. Mudei de departamento algumas vezes e sei que apesar dos cumpridores, poucos, a grande maioria chega depois das 9, às 17 está tudo pronto para sair, e em média cada funcionário vai à casa de banho dez vezes por dia(20 minutos de cada vez, fora as inúmeras idas ao bar ou ao corredor para fumar .... confesso que é realmente assim ... e eu tenho 20 anos de serviço no sector. Não pense D. Silvia que está a lutar por uma causa nobre, perde o seu tempo, é pena mas é a pura verdade. Bem sei que depois há aqueles desgraçados que fazem o trabalho deles e o dos outros mas a maioria faz o minimo e queixa-se o máximo. Desculpe a fraqueza D. Silvia, mas ou trabalha num excelente local ou então é uma D. Quixote actual a lutar contra moinhos de vento ... e eu sei do que falo!
Tabela de vencimentos ilíquidos de algumas carreiras/categorias base da Administração Pública ( com 8 anos de serviço na categoria)
Assistente Administrativo 701 €
Auxiliar de Serviços 470 €
Técnico Superior 1400 €
Técnico 1017 €
Técnico profissional 701 €
Encarregado Geral 1084 €
Encarregado 949 €
Operário Principal Altamente Qualificado 817 €
Operário Altamente Qualificado 672 €
Operário Principal Qualificado 714 €
Operário Qualificado 515 €
Operário Semiqualificado 498 €
Motorista de transportes colectivos 640 €
Motorista de pesados 563 €
Motorista de ligeiros 515 €
Condutor de máquinas pesadas 582 €
Telefonista 486 €
Auxiliar administrativo 470 €
Servente 457 €
Auxiliar de Acção Médica 498 €
Auxiliar de Alimentação 498 €
Médica(em regime de exclusividade 36 h/sem)
Médico Assistente 2716 €
Enfermeiro Graduado 1074 €
Técnicos de diagnóstico e terapêutica 2ª classe 1040 €
Professor Ensino Secundário 1287 €
Claro que o montante do vencimento não justifica determinados comportamentos ou negligências que, de uma maneira geral, já todos fomos vítimas por parte dos serviços do estado. Contudo não deixa de ser pertinente para os detractores dos “funcionários públicos” uma análise a estes montantes. Se retirarmos a estes valores o IRS(variável), o desconto para a CGA(10%) e para a ADSE(1%) teremos que subtrair cerca de 20% àqueles valores para deduzir o vencimento líquido. Depois de um vínculo de oito anos à função pública serão esses os valores líquidos que os “afortunados” funcionários levam para casa. Pouca coisa para tanto alvoroço em torno dos privilégios da classe. Quanto aos cargos dirigentes já a conversa é outra, mas como o assunto se prende com atendimento e este está associado a categorias intermédias como a de assistente administrativo, limitei-me a estes exemplos. Se alguém estiver interessado posso obter as escalas indiciárias dessas categorias.
Cumprimentos
S(a) anonimo, não sei se o comentário é a meu respeito, mas pelo menos sou identificavel, não tenho qualquer problema em dar a cara pelos meus comentários, se necessário até pessoalmente.
portugasuave: julgo não ter estado nunca em discussão os vencimentos dos funcionários e a tabela que apresenta só será válida por comparação(dentro do possivel) com equivalentes postos do sector privado, ainda que apresente imprecisões. Posso dar-lhe o exemplo da minha esposa que é enfermeira há 2 anos, não graduada, com um ordenado liquido de cerca de 1250 €....
A minha esposa, foi enfermeira ai desde 1962 a 1976 decerto que fez descontos, para efeitos de reforma, mas agora so aparencem descontos de 15 meses. Que tal!...
Num hospital do estado.Quantos aos ordenados expostos nos comentarios anteriores, ja esta reformada!... Com a falta que ha aqui,de enfermeiras continu-a a trabalhar "part-time".Se trabalha-se a tempo inteiro, o seu ordenando seria o equivalente a cinco ordenados, de uma enfermeira.
Mas nao fiquem com inveja, aqui trabalha.
Parece-me que a qualidade é importante em qualquer serviço, seja ele público ou privado. A diferença é que um serviço público tem o poder de monopólio e o "freguês" não pode dirigir-se a "outra freguesia". Um serviço público não perde clientela, nem vai à falência, por isso um servidor público tem uma responsabilidade especial.
Quanto melhor fôr a qualidade dos bens e serviços portugueses, publicos e privados, maior será o rendimento per capita e os salários. Melhorar a productividade em Portugal é tarefa para todos. As reclamações dos "clientes" são preciosas porque nos indicam como podemos melhorar a nossa prestação.
Referente ao meu poste, de 31 de Julho. Foi decidido pelo supremo tribunal desta cidade.A camara municipal tera de pagar a indemnizacao, no montante 420 mil dolars,a queichosa.POr discriminacao, e o mesmo departamento tem de suportar as custas de tribunal e os honorarios,
aos advogados.Para quando decisoes destas em portugal?
E o Ze povo quem paga!...
Caro hawk76
A tabela apresentada só tinha a pretensão de alertar os comentadores para os baixos salários pagos à Administração Pública, isto porque se falava nos direitos e regalias que os funcionários detêm mas omitia-se, quiçá, o mais importante – o rendimento mensal.
Se efectivamente a sua mulher é enfermeira deveria estar melhor informado quanto ao vencimento da classe. Esclareço:
A tabela de vencimento da carreira de enfermagem dos estabelecimentos e serviços dependentes do Ministério da Saúde está consignada no Anexo IV do Decreto-Lei 411/99, de 15Out (escalas indiciárias) com as adaptações produzidas pela execução orçamental estipulada pelo Decreto-Lei n.º 57/2004, de 19Mar (ajustes indiciários). Assim, de acordo com a legislação vigente, o vencimento base ilíquido actual da categoria de enfermeiro, conforme o valor do índice 100 para as carreiras do regime especial estipulado em 2006 no valor de 839,09 € é o seguinte:
Escalão 1, índice 114 - 956,56 € (< 3anos)
Escalão 2, índice 119 - 998,52 € (>= 3anos e <6 anos)
De acordo com o n.º 1 e 2 do art.º 11.º do Decreto-Lei 412/98, de 30Dez, o direito à promoção à categoria de enfermeiro graduado adquire-se automaticamente desde que o funcionário tenha seis anos na categoria de enfermeiro e a avaliação de desempenho de “satisfaz”. Assim um enfermeiro, em condições normais, com oito anos de serviço estará no escalão 1 da categoria de enfermeiro graduado, cuja escala indiciária é a seguinte:
Escalão 1, índice 128 - 1074,04 € (>=6 e < 9anos)
Escalão 2, índice 140 - 1174,73 € (>= 9anos e <12 anos)
Escalão 3, índice 155 - 1300,59 € (>= 12anos e <15 anos)
Escalão 4, índice 165- 1384,50 € (>= 15anos e <18 anos)
Escalão 5, índice 180- 1510,36 € (>= 18anos e <21 anos)
Escalão 6, índice 195- 1636,23 € (>= 21anos e <24 anos)
Escalão 7, índice 220 - 1846,00 € (>= 24anos e <27 anos)
Escalão 8, índice 249- 2089,33 € (>= 27anos)
Para a promoção a especialista o tempo na cat. de graduado não é determinante; para chefe podem habilitar-se os graduados e os especialistas com seis anos nessas categorias. Ambas as promoções dependem de diversos requisitos académicos e profissionais exigidos.
Depois do esclarecimento, presto-me a supor que a sua mulher, ou não se encontra neste regime (dependente do Ministério da Saúde) ou está sujeita a um horário de trabalho especial, que pode incluir trabalho nocturno, horas extraordinária, horário acrescido, trabalho de banco, cirurgia etc. Daí os 1250 €, mas olhe que estes horários/funções não são pêra doce nem consignam o vencimento base da carreira/categoria, conforme frisei no meu comentário.
Resta-me sugerir-lhe que, com a mesma facilidade com que pôs em causa a precisão dos valores por mim apresentados, se digne agora retratar-se perante a evidência.
Com os melhores cumprimentos
Funcionária,
Bem-vinda ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.
Outsider,
Bem-vindo ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.
Caro(a) portugasuave:
a não ser que considere que trabalhar 40 horas semanais, horário de trabalho especial, horas extraordinárias ou horário acrescido, posso-lhe garantir que o vencimento liquido dela ronda o valor que mencionei.
Percebe-se que o objectivo do seu comentário foi mostrar alguns vencimentos da função pública, o que certamente todos agradecemos, mas não havendo termo de comparação com o sector privado, não creio que atinja o seu objectivo.
Tanto dinheiro e eu? POuco mas vou sobrevivendo
Quanto será necessário para um casal e dois filhos viverem com estabilidade, em Portugal?
Em Beijós?
Em Lisboa?
Em Viseu?
Em Carregal do Sal?
Em Nova Iorque?
hawk76
Eu não considero nada...
O regime de horário estipulado para a Administração Pública é de 35 horas semanais conforme n.º1 do art.º 7º do Decreto-Lei n.º 259/98, de 18Ago, e se a sua mulher trabalhasse com base neste horário pode ter a certeza que só levava para casa cerca de 900 €.
Quanto à comparação que refere, como sabe não é exequível, pois se determinada empresa paga 2000€ à secretária da administração outras há que nem 1000 €. Aliás não é preciso fazer comparação nenhuma para perceber que estes salários ( e outros idênticos) são insuficientes para viver com alguma dignidade, especialmente os das categorias média baixa. Isto não é só um problema da função pública, é um problema deste país e dos srs. empresários que enriquecem à custa de baixos salários argumentando que só assim conseguem competir na actual conjuntura económica... tretas, são tretas que engolimos há muitos anos e que contribuem para o conformismo generalisado e que só serve a classe empresarial.
Aqui neste eldorado sao quarenta
horas semanais.Nao gostas? Procura outro patrao.Nao ha 14 meses de ordenado, nem 5 meses apos parto, e para ter um mes de ferias, e necessario atorar o mesmo patrao, 20 anos.Digo 4 semanas.Como eu fui um malandro, que vim para aqui, apenas porque ouvi
falar em dollars.So tive um patrao, que teve de me pagar uma semana de ferias, em trinta anos.
Mas continuam a emigrar.Nao sei porque!...A agua esta acrescer-me na boca, estou a tentar arranjar as malas, e regressar.O problema e conseguir passagem, esta tudo a seguir de ferias. Mas eu tirei-as antecipadas, para o proximo ano.
portugasuave
nesse campo estamos de acordo, os ordenados deveriam ser superiores em ambos os sectores.
Eu só falo em comparação porque acho que deveria haver mais igualdade social. Não defendo que a função publica devesse trabalhar 40 horas, ou terem a reforma aos 65, sem receberem a totalidade do vencimento, etc,etc...
Mas então dêm as mesmas regalias ao sector privado, eu tambem gostava de fazer só 35 horas semanais em vez das actuais 50 ou mais, sem receber mais por isso!! E é se quero manter o posto de trabalho....
Obviamente não se pode generalizar, mas há bastantes funcionários publicos, que até esses pequenos ordenados, é demais para o trabalho que produzem.
Gostava de conhecer os vencimentos equivalentes, por exemplo dos funcionários da vizinha Espanha e tambem o rendimento que eles proporcionam.
Em suma:
Estado do País:
Sector Público - O Estado paga mal e os seus funcionários trabalham ainda menos.
Sector Privado - O patrão finge que paga muito e o empregado finge que produz muito.
Bom resumo; nao se sai da cepa torta...
Perdi uma discussão interessante...
espero poder ainda contribuir, se me quiserem ler...
1. A qualidade dos serviços (públicos e privados) é fundamental para a sobrevivência dos próprios e para a satisfação (e "felicidade") dos utentes/clientes
2. As reclamações do "público" são um importante instrumento para melhorar a qualidade
3. O "público" português cultiva, em geral, uma "reclamação" que se torna maledicência e em nada contribui para a melhoria da qualidade, porque não é dirigida a quem a pode atender (isto, tanto no público, como no privado)
4. Ao contrário do que se costuma dizer, os dirigentes da administração pública, na actualidade, estão muito preocupados com a qualidade e a satisfação e valorizam a reclamação
5. Usando como indicador a qualificação profissional, os salários da administração pública são inferiores ao que se paga no sector privado
6. Considerando o nível de evasão fiscal estimado pelos especialistas, os funcionários públicos pagam mais impostos e mais contribuições para os seus sistemas de segurança social do que os que auferem rendimentos equivalentes no privado
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