Diário de um Soldado Beijosense na 1ª Grande Guerra Mundial - 6
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Em 26 de MAio de 1917, José Pais dos Santos e seus camaradas de armas, dos quais, Capitão Brandão e os Alferes: Martins; Cruz e Cabral, tudo bons oficiais, após terriveis e mortiferos combates, na frente de guerra, contra os "boches" alemães, foram descansar na destruida Vila de Locon.
Locon, France
Estamos em crer que o Capitão Brandão, comandante da Bateria dos Portugueses, onde seguia o nosso conterrâneo José Pais dos Santos, seja o Capitão Afonso Brandão da história de uma grande paixão em tempo de guerra do livro "A Filha do Capitão" de José Rodrigues dos Santos.
O romance "A Filha do Capitão", do jornalista José Rodrigues dos Santos, vai ser objecto de uma viagem literária organizada pelo Centro Nacional de Cultura e pela Liga de Combatentes, informou a editora Gradiva.
3 Beijos:
«... tudo se ria dos portuguezes, e mais os Inglezes, que dizia[m] que nós não éramos cá precisos, nem fo(r)mos chamados que fomos oferecidos! (...) o culpado da gente aqui andar foi o amigo Afonso Costa!»
Confirma-se a ideia mais consensual entre os historiadores: o CEP estava mal preparado e mal equipado, o moral era baixo e os Ingleses viam-nos mais das vezes como empecilho -- é a realidade!
Há cada ironia:
Afonso Costa não acreditava na existência da alma, no entanto, os soldados já rezavam por ela 20 antes da sua morte!! Não deve ter passado tempo algum no purgatório!
O que diria o Pais dos Santos de termos uma Rua Afonso Costa?
Será que a imagem que tem do então primeiro-ministro ainda vai mudar no final da Guerra? A não perder nos próximos episódios...
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