Visão artificial com "luz ao fundo do túnel"
«No Dia Mundial da Visão, 8 de Outubro, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) frisa as potencialidades, mas também as limitações, da visão artificial.
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Na Alemanha e nos Estados Unidos, estão agora a decorrer os primeiros ensaios clínicos no campo da visão artificial, testando estes implantes em doentes com fases muito avançadas de retinopatia pigmentar. «Os resultados do primeiro ano são muito promissores», nota Eduardo Silva. «Os doentes voltaram a identificar luz e sombras, contornos de grandes objectos e, inclusive, algumas formas. No entanto, esta ainda é uma fase-piloto.»
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O oftalmologista dos HUC explica que a visão artificial pode ser uma solução nas formas secas de DMI, porque, nestes casos, «são, fundamentalmente, as camadas de fotorreceptores retinianos ou do epitélio pigmentado da retina que sofrem uma degradação acelerada com perda da sua capacidade funcional». A integridade anatómica e funcional da restante retina e do aparelho visual (nervos ópticos e todas as demais conexões cerebrais) é, assim, uma «condição sine qua non para o sucesso destes implantes».
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Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, em 2002, havia mais de 161 milhões de pessoas com deficiência visual em todo o mundo, entre as quais se destacavam cerca de 37 milhões de casos de perda total de visão. A mesma organização estima que 75% dos casos de cegueira poderiam ser prevenidos ou tratados.»
Fonte: CiênciaPT.net
Notícia enviada por Francisco
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