Está a ler o arquivo 2005-2009 do Beijós XXI. A partir de 2010, o blogue passou a ser publicado no endereço http://beijozxxi.blogspot.com

terça-feira, 16 de junho de 2009

Barbas Rijas

A Companhia de Caçadores 2462 - "Os Barbas Rijas" e o seu 6.º Pelotão - "Os Ferozes do Alto Zambeze" realizaram no passado dia 6 de Junho de 2009 o seu 18.º almoço de confraternização no restaurante A.B.M. em Gouveia. Esta companhia, da qual fez parte o nosso caçador de leões, permaneceu em Angola de 1969 a 1971 onde sofreu 5 baixas. Após o regresso já sofreu mais 19.
Abaixo ficam duas fotos de uma operação de "limpeza" no Mutumbo em 1970 e uma terceira do almoço de Gouveia.
Votos para que se mantenham rijos e não necessariamente ferozes e que tardem as futuras baixas.


2 Beijos:

Dão, margem direita disse...

Caçador de leões, a foto com a HK21 foi só para o album, não? como a estória dos crocodilos no zambeze. E eu a pensar que o zambeze ficava em Moçambique... Abraço do lado de cá

JCC disse...

Caro Dão margem direita:
Quando das fotos do leão do Cazombo, vistas em 14/9/2007, o teu nome artístico revelava melhor formação em geografia.
Dizeres que o Rio Zambeze fica apenas em Moçambique é a mesma coisa que dizeres que a Ribeira de Beijós se limita apenas na Malcata.
A Ribeira de Beijós termina na Malcata, não nasce em Beijós mas passa por Beijós, tal como o Rio Zambeze não se limita a Moçambique mas,nasce, passa em Angola, Zâmbia e outros paízes até lá chegar. Eu, fiz o complementar do liceu de geografia há 36 anos e, talvez por trabalhar de dia e estudar à noite, passei apenas com 11 valores mas ainda tenho umas ideias dessas coisas. Pela forma do teu comentário devo recordar que em 1969 foi efectuada uma operação por militares portugueses contra os do MPLA, exatamente próximo da então chamada "Ponte Marchal Craveiro Lopes" sobre o Rio Zambeze que era, na data, a maior ponte do leste de Angola. Logo, portanto, será desajustado falar assim da Malcata em relação à Ribeira de Beijós como falar assim de Moçambique em relação ao Rio Zambeze.
O rio Zambeze é fértil em crocodilos, mas a história contada desta bicharada referia-se ao rio Chimbadiangue- afluente do rio Cuanza e não ao Rio Zambeze.
A arma que vês na foto, com fita de correr é uma MG; verás também na cintura uma granada de mão ofensiva. As duas fotos ( no Mutumbo), não são só para album mas sim retiradas de um album que contém muitas da operação em que estas foram tiradas. A da esquerda recorda, ligeiramente, a forma como um pelotão progredia na travessia da savana africana e, a da direita, a plena mata já em situação de risco e preparação para o pior. Neste caso estávamos já a cerca de 10:00 do assalto ao acampamento, em que o José dos Santos Melo de Corujeiro era o meu municiador, com fita suplementar, e o Matos de Coelhoso o especialista do morteiro.
Não havendo aqui espaço, para falar da superstição do Melo relativa ao cantar da coruja quando se tentava descansar para fazer o assalto às 4 da manhã,nem a pormenores da acção, o importante foi que os três e restantes envolvidos nela regressámos de perfeita saúde.

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