Supermercados ajudam cegos nas compras
"Nova legislação garante, desde esta terça-feira, acompanhamento e tradução dos rótulos em braile.
As pessoas com dificuldades visuais têm, desde esta terça-feira, apoio garantido nas idas às compras nos supermercados. Além do acompanhamento por pessoal especializado, levam para casa produtos etiquetados em braile.
Para Isabel, cega desde criança, o grande problema de ir às compras estava em confundir as embalagens iguais de produtos muito diferentes. "Um pacote de leite é igual ao de sumo, uma lata de feijão é igual à do tomate, um frasco de shampô é igual ao do gel de banho. E, pelo tacto, como vou distinguir os vários tipos e paladares de iogurte?".
(...)
A partir de hoje, Isabel não mais confundirá as embalagens. Além disso, pela leitura de braile também passará a saber se o produto está dentro ou fora do prazo de validade.
Para a satisfação de Isabel e dos cerca de 165 mil cegos que se acredita existirem em Portugal - para além de outras pessoas que, embora não cegas, têm capacidade de visão muito reduzida -, entra hoje em vigor a Lei n.º 33/2008, de 22 de Julho. (...)
A legislação respeita apenas às grandes empresas com mais de cinco lojas, com uma área superior a 300 metros quadrados cada uma. Ou seja, são os grandes supermercados e hipermercados os abrangidos. A lista dos estabelecimentos onde o apoio aos invisuais está garantido pode ser consultada no site da Direcção-Geral do Consumidor (www.consumidor.pt). Ela compreende estabelecimentos das redes Continente, Modelo, Bonjour, Jumbo, Pingo Doce, Feira Nova, Minipreço e Pão de Açúcar. Em todas as lojas, passa a haver, obrigatoriamente, funcionários com formação no acompanhamento de invisuais.
(...)
Mariana Rocha, dirigente da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, congratulou-se com a nova legislação. "A nossa esperança é que, no futuro, os produtos já venham etiquetados em braile das fábricas", referiu.
(...)"As pessoas com dificuldades visuais têm, desde esta terça-feira, apoio garantido nas idas às compras nos supermercados. Além do acompanhamento por pessoal especializado, levam para casa produtos etiquetados em braile.
Para Isabel, cega desde criança, o grande problema de ir às compras estava em confundir as embalagens iguais de produtos muito diferentes. "Um pacote de leite é igual ao de sumo, uma lata de feijão é igual à do tomate, um frasco de shampô é igual ao do gel de banho. E, pelo tacto, como vou distinguir os vários tipos e paladares de iogurte?".
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A partir de hoje, Isabel não mais confundirá as embalagens. Além disso, pela leitura de braile também passará a saber se o produto está dentro ou fora do prazo de validade.
Para a satisfação de Isabel e dos cerca de 165 mil cegos que se acredita existirem em Portugal - para além de outras pessoas que, embora não cegas, têm capacidade de visão muito reduzida -, entra hoje em vigor a Lei n.º 33/2008, de 22 de Julho. (...)
A legislação respeita apenas às grandes empresas com mais de cinco lojas, com uma área superior a 300 metros quadrados cada uma. Ou seja, são os grandes supermercados e hipermercados os abrangidos. A lista dos estabelecimentos onde o apoio aos invisuais está garantido pode ser consultada no site da Direcção-Geral do Consumidor (www.consumidor.pt). Ela compreende estabelecimentos das redes Continente, Modelo, Bonjour, Jumbo, Pingo Doce, Feira Nova, Minipreço e Pão de Açúcar. Em todas as lojas, passa a haver, obrigatoriamente, funcionários com formação no acompanhamento de invisuais.
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Mariana Rocha, dirigente da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, congratulou-se com a nova legislação. "A nossa esperança é que, no futuro, os produtos já venham etiquetados em braile das fábricas", referiu.
Fonte: Portal do Cidadão com Deficiência
Notícia enviada por Francisco
1 Beijos:
A ACAPO já facturou 1,5 milhoes a vender impressoras. Cada um governa-se como pode e este serviço vai ser pago pelos consumidores.
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