Zé Tuga
Na década de 80, uns amigalhaços do Zé, empregados na Câmara, precisavam de fazer umas massas por fora, porque o Estado sempre pagou pouco, é certinho, mas pouco. O que eles sabiam fazer era desenhos que vendiam aos Zés que queriam fazer uns anexos nas casas lá da aldeia, uma cozinha para o dia-a-dia, para não sujarem a "principal", umas casas-de-banho que antes não tinham porque não havia água canalizada, uma garagem para o tractor, etc. Manda a lei que esses desenhos sejam aprovados na Câmara. Como, na altura, não era possível aos empregados da Câmara aprovar os desenhos feitos assinados pelos próprios, o amigalhaço Zé assinava-os para eles poderem aprovar. Porreiro, pá.
Na década de 90, o Zé tinha outras ambições. Ele era conhecido por Engº e achou que uma licenciatura em engenharia daria mais solidez ao título. Um exemplo para muitos Zés que trabalham no duro mas ambicionam um diploma - aproveitava a hora do expediente e a máquina de fax do trabalho para mandar uns faxes num inglês irrepreensivelmente técnico. Uma prova da força de vontade do Zé que, mesmo sabendo que fala inglês com o mesmo nível que o outro Zé, aquele do Allgarve que avia inglesas, sempre acreditou que, com uma boa máquina de fax, conseguiria atingir os seus objectivos.
Depois de chegar a chefe, em 2005, o Zé não desiludiu. Um verdadeiro Zé português desenrasca-se em qualquer situação e aproveita para vender sempre qualquer coisa lá da terra, como um computador caseiro - toda a gente sabe que não é caseiro, mas não faz mal, o Zé trouxe lá da terra, tem outro valor. É mais lento e mais caro do que os do supermercado, mas não deve ter tantos "químicos".
O Zé faz isto tudo em benefício da terra e fica um bocado chateado porque ainda há alguns desconfiados das suas boas intenções. Santos da casa não fazem milagres, é o que é. Então o Zé, com a ajuda da Maria, fez uma brilhante reforma da escola primária da terra, elogiada lá fora e a malta cá da terra tem o desplante de não o reconhecer por isso? Ingratos!
Deixe lá, Zé! Também havia muitos que só sabiam criticar o Filipe e ele agora está lá em Londres a ganhar mais num mês do que o BPN a Caixa lhe pagava aqui num ano. Continue, que ainda vai chegar onde ele chegou. Ele tem o Murtosa, você tem o Manel Pedro. E os ingleses têm-se mostrado muito interessados no seu curriculum. Sabe como se diz pebolim em inglês? Não faz mal, o Filipe também não sabia.
28 Beijos:
FIVE STARS.
Caro escriba,
há outro episódio na carreira do Zé que também é digno de registo aí na sua peça: em 92 o Zé era deputado e preencheu à mão e assinou o registo biográfico. Profissão: Engenheiro; Habilitações Literárias: Engenharia Civil. Depois alterou o mesmo registo, acrescentando técnico à profissão e encavalitando um Bach. mal amanhado antes da Engenharia.
Cumprimentos
Onde há fumo há fogo
O camelo,de apelido Portugal que a cerca 20 anos me oubrigou a ir tres vezes ao Caregal do Sal. Apenas por uma foto copia . Hoje diz ser chefe de financas numa das cidades serranas feitas a la minuta.
E o Portugal que tivemos que temos e o que termos.
Agora o Sr. Presidente vem pedir aos imigrantes para enviarem as suas economias e investirem em Portugal. "Safa-te".Depois aparece a (assai) e fecha-te a porta.
Francisco Abrantes
Sr. Francisco, agora há os PIN, já não se diz investir, é pinar. Por isso escolheram o ministro Pino que anda por Angola, Venezuela e máfias parecidas a perguntar quem quer pinar Portugal.
Sr. Anonimo. Agradeco imensso a sua exelente licao de bom portugues.
Pino(2)Bordel, Casa de meretrizes.
Pinar (1)Ter copula carnal.
E parte dos servicos publicos em Portugal.
Dificultar a quem quer progredir em Portugal.
O outro a investir no Porto-Santo, deu a sola e deixou a banca a ganir em 50 milhoes e mais outros 50 dos amigos.Autenticos amigos de Peniche.
Mais uma vez os meus agradecimentos de "bom porugues".
Francisco Abrantes
22815 Alice St.
Hayward. ca.94541-6403
U.S.A.
abrantes@juno.com
pebolim: table soccer
apito: bribe
impedimento: off-side
apartamento: off-shore
licenciamento: bribery
licenciatura: cheating
relatorio: fabrication
desenhos: ugly
Como já nos tem habituado, uma brilhante peça "humorística"
portanto resumindo e concluindo, isto desde 1974 e so roubar.
Então a minha frase vai estar certa peço desculpa pelo meu PORTUGUES calão :
A MERDA E A MESMA AS MOSCAS E QUE MUDAM.
Embora fosse um homem muito ditador e mau, ele deve estar a ri-se, do inferno ca de baixo.
ANA PAULA FERNANDES
Ana Paula Fernandes:
O camelo de apelido Portugal,que me fes ir trez vezes ao Carregal, por uma foto-copia. Foi no tempo do Cavaco primeiro ministro.Agora presidenta da republica.A outra senhora queria que eu espera-se 15 dias por uma foto-copia. Sao esses que nao precisao de imigrar. Usao e abusao
do Ze pagante.E hoge ja nao usao as tais ditas mangas de alpaka.Porque nesse tempo, era so esperar e o papel embora passado a mao, vinha rapido.E continuam a clamar que o ordenado e pequeno.Que trabalhem. Eu tive aqui um trabalho, que nao admitia segurar ovos na cova dos bracos.
Eles precisao de um trabalho desses.Pagam bem,mas agora esta feio e dificil.
Sao esses figuroes, que levam o pais ao buraco.
Cada qual tem o que merece.
Portugal sempre foi e continua a ser governado por nulidades,e,eu que o diga e provo, com documentos.
Francisco A. Abrantes
Já não é Zé, é Silvio. Próximo nível: Hugo.
Concordo absolutamente com o Senhor Francisco Abrantes que, teve de imigrar para conseguir uma vida melhor. Mas vamos rir um bocadinho
ja viram a tourada que e para tirar o NOVO CARTÃO UNICO
bem e de rir.Eu enquanto não for obrigatorio tenho o meu querido BI, o cartão de contribuinte, o cartão da S.Social, o cartão de Eleitor, etc etc.
Mas tentem ir a uma lija do cidadão e vejam como e ...é SIMPLEX
ANA PAULA FERNANDES
Dificilmente o país andará para a frente, somos um povo fã do "bota-a-baixismo". Temos o que merecemos.
Além das culpas colectivas, também há as individuais e é preciso identificar os responsáveis!
Nº 1: Carlos Queiroz
Ja uma ves tentei tirar esse novo documento em Viseu.
Depois de esperar cerca de duas horas desisti.
O engracado do figurao ate selecionava a foto as meninas e mandavas a cabeleireira, alias a casa de banho tentar novo penteado.
Autentico profissional de beleza.
So assim se justifica que estam a trabalhar.
Nao somos o pais do bota abaixo. Aceita-mos e
pacientemente esses incompetentes ao servico de quem lhes paga. Porque quem paga e patrao, e nos paga-mos por um servico prestado por abusadores.
Nao vale apena bater mais no ceguinho.
Perdoai-lhes Senhor que nao sabem o que fazem.
O meu computas, tem dificuldades nos accentos e cedilhas, o que desde ja peco as minhas desculpas.
Francisco A. Abrantes
"I think I screwed up"
Em tradução livre, quer dizer "Acho que dei Barracka".
Disse mais:
Assumo a responsabilidade por "isso" e vamos tomar medidas para que não volte a acontecer.
"Isso" foi a nomeação de duas pessoas que não cumpriram as obrigações fiscais.
Estão a ver a diferença? Entre os EUA e Portugal? A diferença é um "up", cá "eles" só screw e não pedem desculpa por isso.
Pensando melhor, Zé, deixe-se ficar por cá. Aqui ninguém o despede mesmo que results and performances of the team appeared to be deteriorating.
Esclarecimento:
No meu texto, "Manel Pedro" significa Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, não o arguido
Manuel Pedro que, sabe-se agora, e ao contrário do que afirmou o Zézito em conferência de imprensa, também é seu conhecido - até lhe mandou um fax em que o tratava por tu.
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
o povo que acreditou
Tim, és tu?
tu és tão engenheiro como o outro
3 iS...
Ironia?
Inveja?
Ignorância?
É nestas alturas que me apercebo dos frustrados que por aí andam. E que ainda por cima julgam que podem tentar provocar outras pessoas através de um cobarde anonimato.
Se nem num blogue não conseguem "conviver saudavelmente", imagino na sociedade.
E ainda nos admiramos do país que temos....
Nos meus anos de motorista dos transportes internacionais. (TIR)
Um dia carreguei, telvisoes "Grundig" no Porto.O
Sr. Director dessa linha de montagem,de apelido (Pereira).O encarregado do armagem tratava-o.
por Sr. Pereira.
Esse Sr. Sai-se com esta, prefiro que me trate por Sr. Engenheiro.
O Encarregado!...
Responde!...o Sr. e engenheiro por parte de Quem?
Do seu pai ou da sua mae.
As televisoes foram descarregadas em Viena de Austria.
Uma vez entrei num estabelecimento, que tinha umas quantas peneiras a venda, eu para que esses aparelhos desaparecesem,
o mais rapido possivel comprei uma.Mas as peneiras continuam a existir.Estao ha venda de certo!...Ha estabelecimentos abertos ao Domingo.
Francisco Abilio Abrantes
Uma vez, num encontro culinário, convenceram-me a experimentar um novo prato, uma receita estrangeira.
Os ingredientes da receita eram 40g de Ironia, 2 colheres de sopa de Inveja, 2 litros de Ignorância e tambem "Falar-do-que-não-se-conhece" q.b.
Pareceu-me dificil de engolir e recusei.
De vez em quando ainda tentam que eu experimente...
Hawk76, dois desses ingredientes são bons. Ironia é melhor do que o sal e "Falar-do-que-não-se-conhece" é fundamental para manter a sociabilidade. Foi para isso que eu criei um blogue pessoal, embora também escreva por lá um pouco sobre o que conheço.
A ignorância também não é má de todo, desde que não se abuse na quantidade. Já a inveja faz prevalecer o seu sabor e acaba por estragar a maioria dos cozinhados.
Na minha opinião, fundamental para a sociabilidade, é o cozinheiro aceitar que alguns cozinhados, podem não ser do agrado de alguns, independentemente dos ingredientes que usa.
Todos os ingredientes são importantes, embora possa haver quem não goste de alguns deles.
Outra questão é a combinação dos ingredientes na preparação de uma receita.
De Ironia também gosto, tento evitar o "Falar-do-que-não-se-conhece", não tolero muito bem a Ignorância (a não ser que misturada com Humildade) e a Inveja é como dizes, estraga qualquer cozinhado.
Não não sou o Tim
e também
não não sou o único
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
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