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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Acidente na estação de Santa Comba - Actualização

A edição de hoje do Diário de Coimbra publica uma entrevista com a vítima do acidente que noticiámos na semana passada. Natália Pereira Nunes, residente em Cabanas de Viriato, professora reformada, afirma que a porta do comboio não abriu o suficiente para permitir a sua saída. Diz ainda que, quando já tinha desistido e se preparava «para regressar ao lugar e sair na próxima paragem, que seria Carregal do Sal, (...) a porta escancarou-se completamente», já com o comboio em andamento, tendo a passageira sido projectada. Tentou segurar-se a um varão exterior, mas acabou por cair. «"Pensei: vou morrer e encolhi-me entre a parede do cais e a linha. Sentia as rodas do comboio a passarem-me junto à cabeça". E assim ficou. Terão passado três carruagens, admite».

Natália Pereira Nunes afirma ainda ter conhecimento de vários casos em que as portas dos comboios rápidos funcionam mal, não permitindo aos passageiros a saída na estação pretendida. O marido «aponta um conjunto de deficiências ao serviço da CP, a começar pelo facto de ser o revisor quem dá o sinal de partida ao comboio e não alguém que esteja na estação e tenha uma visão ampla da composição».

Notícia completa no Diário de Coimbra.
Ver também: Correio da Manhã

1 Beijos:

Anónimo disse...

Francisco Abilio Abrantes:

Eu ja tive esse problema.
Deram-me nao vederam-me o bilhete, com o numero da carruagem e do lugar,a porta nao abria nem por dentro nem po fora. Tive que correr para traz e para diante com as malas Para a proxima carruagem.
Outra vez viajava de Carregal para Lisboa. Tinha a viagem marcada, de aviao nao poderia perder.Em determinado local, que neste momento nao recordo,o comboio para.Tive sorte apareceu ali um taxi, que me transportou ao aeroporto.
Custou-me 20 mil escudos reclamei.
Nada valeu, deram desculpas e mais desculpas.Faz parte do Portugal que tive-mos,que temos e o que tere-mos.

Francisco Abilio Abrantes
Hayward, Clifornia U.S.A.
abrantes@juno.com

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