Resultados de sondagem
Estes são os resultados dos 60 votos na sondagem sobre o "percurso da controvérsia".
Note-se que, por cada voto no percurso de 2008, há 6 votos no percurso de 2007.
Par ver o post que anunciou a sondagem, clique aqui.
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Beijós é uma aldeia sede de freguesia, fica situada na estrada
que vai de Carregal do Sal a Viseu (via Sangemil), a 12 Km da sede do concelho Carregal do Sal, distrito de Viseu, em Portugal.
São muito remotas as suas origens, mais de três mil anos. É uma povoação essencialmente agrícola, com as ribeiras fertilizando os seus campos, muito produtivos. Os 1217 habitantes da freguesia ocupam uma área de 1253 hectares.
Beijós XXI, Ágora da Aldeia...quem sabe..., mais digital de Portugal:)
23 Beijos:
A minha opção foi a menos votada :(
Peço desculpa por fazer um comentário que não está directamente relacionado com a pergunta da sondagem, mas está-o com a situação que deu origem à sondagem e com diversos comentários nos posts anteriores. Trata-se da questão se a festa dita religiosa é "da Igreja" ou "do povo".
Na paróquia de Beijós vigora, desde 10-6-2008, uma Tabela de taxas e tributos. O 'preçário' diz que são «ofertas» para o Fundo Paroquial 25€ para celebração do Baptismo, idem para matrimónios e 30€ para funerais. E, na mesma secção da tabela, lá vem o preço das «ofertas» para, passo a citar:
«Festas e outras devoções
a) para a missa de festa com solenidade exterior ao local de culto 30,00€
b) para a procissão de festa com solenidade exterior ao local de culto 30,00€
c) para as pregações: oferta livre, tendo em conta o trabalho, a responsabilidade e as despesas com deslocações».
No meu entendimento, a existência deste preçário só faz sentido se se considerar que são serviços prestados a um cliente externo. Se fosse festa organizada pelo pároco ou pela Comissão Paroquial, Fabriqueira ou outra designação equivalente, essa entidade não se pagaria a ela própria.
Portanto, a festa é "do povo" e o "povo" paga ao Fundo Paroquial um serviço, da mesma maneira que paga à banda. Se a banda acha que a procissão é longa, contrata-se outra. Não vejo nada que obste a que se faça o mesmo com o clérigo, desde que seja esse o desejo "do povo".
Temos obviamente diferentes formas de ver a mesma realidade.
Resta a crescentar que não é só a Freguesia de Beijós que tem essas taxas em vigor, é certamente em toda a Diocese e quase certamente a nivel nacional, a decisão não saiu de Beijós.
É óbvio que são "serviços" prestados a clientes externos, mas que só pagam se quiserem ou precisarem de usufruir deles.
Quantos serviços existem, que tu pagas e forma de execução é decidida por quem os presta?
Se quiseres um funeral com actuação de Banda Rock dentro da Igreja, poderás exigi-lo, uma vez que estás a pagar o serviço?
Continuo a defender que a Igreja define o procedimento, quem não estiver disposto a aceitar, não deve envolver-se, monetária ou interventivamente.
Os mordomos escolhidos para o próximo ano, deveriam reunir já com o pároco para conhecer as condições, ou estão dispostos a segui-las ou não.
Não terá fundamento que no próximo ano a discussão só volte nas vésperas ou no próprio dia.
Em relação ás taxas concordo plenamnete é o principio das portagens (utilizador/pagador, quem usufrui do serviço deve pagar e um valor definido, não cada um dá o que quer (é obvio se quiser dar uma gorjeta o problema é dele).
Quanto ao resto é sempre discutivel como é óbvio, dentro da Igreja manda o padre e a Comissão mas fora da Igreja peço desculpa mas manda o povo.
E o povo tem direito a pronunciar-se ou não?
Se o padre agora disser que celebra só a missa no dia De São João e não podem fazer mais nada, então acaba-se tudo?
Mas como já disse a minha parte (bem ou mal)está feita aora os próximos que façam a parte deles.
Obviamente, a prestação do serviço é sujeita às condições que regulam o funcionamento da instituição, as quais julgo que estarão definidas no direito canónico e eventualmente noutras normas.
O meu comentário não é sobre como fazer, nem sobre o percurso, OK? É sobre argumentos que foram usados em comentários anteriores que excluiam o "povo" da decisão de uma festa que, na minha opinião, é do povo.
Só vejo 2 hipóteses - ou a festa é "do povo" e este paga pelos serviços, podendo negociar as condições da sua prestação;
ou é "da Igreja" e, nesse caso, não é devido qualquer pagamento "do povo".
Nem mais, o último comentário diz tudo ou é do "povo" e neste caso fazem os mordomos eleitos, ou é da Igreja e neste caso faz a comissão (ou alguêm nomeado por eles e pelo padre).
Cada opinião vale pelo que vale e ainda bem que assim é.
Mas felizmente não haverá só as duas hipóteses que vês, são apenas a tua opinião.
A Festa será do "povo" mas sempre de cariz religioso, ou seja , não deve reger-se pela vontade do "povo".
Acho que os mordomos "nomeados" e não eleitos, terão uma palavra a dizer, bem como a Comissão, que foi o que se passou este ano, tentaram todos demover o Pároco da sua decisão e fazer valer as suas opiniões, mas não conseguiram.
Solução? Aceitar o "imposto" pelo Pároco, não fazer a Festa, ou fazê-la sem Padre, missa, andores, etc ???
Se eu no lugar deles aceitaria tamanha prepotência? Se calhar, não (ainda que concorde com a diminuição do percurso).
Mas ou me resignava á decisão, ou não participaria.
em todo o lado as festas dos santos, são festas do povo ,feitas pelo povo e para o povo, onde além da parte relegiosa são feitos diversos outros tipos de festejos, geralmente feitos por varios dias.
Quer dizer que se o padre ou a comissão da igreja proibirem o roubo de vasos, tradição directamente ligada com o s.joão, o povo acata a decisão e não rouba vasos.
E mais na minha opinião, a comissão da igreja , como tantos outros orgãos , é eleita para defender a opinião do povo, e não os seus próprios interesses ou os de um padre que aterrou aqui de para-quedas e nem sequer se sabe por quanto tempo.
Ele é que tem de se adaptar aos nossos costumes e tradições e não o contrário.
Apenas mais uma opinião como tantas outras...
vendo por essa perpectiva, o facto do pároco nao acompanhar a procissao nao implica que nao houvesse andores ou mesmo que nao houvesse procissao. posso estar equivocado mas acho que o pároco Pe Júlio nunca acompanhou a procissao (posso estar confundido com a festa do dia 8 de dezembro) mandando alguem no seu lugar e nao foi por isso que a procissao nao se fez, assim como tb nao vejo nenhum problema em a procissao ser realizada sem pároco presente pois a devoçao é a mesma. se o problema do pároco actual é caminhar muito, pois nao vejo outro problema, que arranje alguem pra fazer o percurso. nao acho correcto da parte dele chegar e querer fazer as coisas á maneira dele indo contra o povo que é quem lhe dá o sustento!!!
Hawk 76, é óbvio que a festa é do povo e de cariz religioso (porque a missa é celebrada dentro da igreja) e a Igreja tem regras que têm de ser cumpridas, como falas-te se quiseres por um conjunto rock num funeral não podes pôr, como tb se fores jantar a um restaurante se te apetecer ires para cima das mesas com certeza que não podes, aliás nem os mordomos fazem isso em relação á parte religiosa da festa (não tenho conhecimento que algum mordomo interferi-se no modo como o Padre conduz a celebração religiosa) porque isso é um trabalho dele, agora na minha opinião tudo o retso tem a vêr com os mordomos e esses são representantes do povo, e se a procissão não tem Padre, qual o problema?
A visita Pascal (que tb é de cariz religioso) tb se faz sem padre e olha que ainda não acabou.
Primeiro para o viveiros:
O "roubo" de vasos, está ligado á época do S.João, não á Festa Religiosa.A Comissão serve para gerir financeiramente as estruturas religiosas da Freguesia, não para defender os interesses do povo e muito menos os próprios.
Anónimo: não é verdade o que dizes, o Padre pode impedir a utilização dos andores e até mesmo da Igreja, portanto não haveria procissão. Quem não estiver contente com o comportamento do Padre, deve fazê-lo junto das entidades respectivas, não massacrar os mordomos e a Comissão, que tentaram fazer valer a "tradição", alertando para a eventual confusão que se veio a gerar.
Ché, a Procissão faz parte, da parte religiosa das Festas...
Ninguem interferiu com o trajecto do tractor dos tremoços....
Eu tambem não acho piada á Pascoa sem Padre (pelo menos há seminaristas), ou a senhoras a dar a hóstia e de facto acontecem...
Mas acontecem sem nunca se ter visto a confusão que agora surgiu, embora neste caso não se tratasse de procissão sem Padre, seria tambem sem Missa, andores etc...
Uma Festa de S.João sem S.João, apenas a Banda a tocar, e o pessoal a passear atrás, pelo percurso que bem entendessem fazer os que fossem á frente.
Em Roma sê Romano.
Muitos se calhar não irão concordar com a minha opinião mas acho que o pároco tal como um emigrante que chega ao país de acolhimento deve tentar viver segundo os costumes daquele país, não pode chegar a um serviço e exigir: "é pá eu sou português quero um serviço como lá"
Só passado algum tempo é que o emigrante começa com outros emigrantes a construir a sua associação.
Aqui pelo que já li o Sr Pároco chegou e parece que disse "Veni, vidi, vici"(Vim, vi, venci).
Para o tempo que vai ficar devia respeitar mais os costumes/tradições/festas como lhe queiram chamar.
o melhor é por outra votação...lol
Ultima versão (minha) sobre os assuntos e ponto final.
A festa tem cariz religioso mas é uma festa do povo (porque é paga pelo povo e não pela comissão, embora a comissão seja tb representante do povo) que tem os seus representantes (bem o mal)nos mordomos.
Cada um tem as suas responsabilidades na festa, mas as maiores e a organização está a cargo dos mordomos, não do padre ou comissão, portanto enquanto não passar para responsabilidade da igreja ou comissão ou o que lhe queiram chamar vai ser sempre uma festa do POVO.
Porque o padre e a Igeja prestam um serviço que lhe é pago de uma maneira ou de outra, exactamente igual a um casamento, funeral, etc.
Portanto se o padre não concorda tem duas hipoteses, ou faz ele e a comissão a festa, ou se faz o povo e os mordomos faz de acordo com a tradição embora tenha sempre lugar a haver inovações (alterações).
Aqui é que reside o busilís da questão, para o Hawk é fácil mas na minha opinião quando a festa deixar de ser do povo, acaba a festa e a tradição (sim porque para mim fazerem uma missa no dia não é nenhuma festa).
Só outra coisa Hawk, por acaso não interferiram com o percurso dos tremoços, mas com muitas coisas mais (que não dizem respeito á festa religiosa) podes crêr que sim.
Ché,quando dizes interferiram, referes-te a quem?
Pelo que sei os entraves foram colocados pelo Padre...
Para mim não é fácil, nem trivial, apenas acho que sem a parte religiosa, não faz sentido haver uma Festa de S.João, e assim sendo, concordando ou não,em caso de divergência, prevalecerá o teor religioso, embora possa ser discutivel e gerar polémica.
Pessoalmente, custa-me a aceitar a prepotência do Pároco, não aprovo, mas concordo com a diminuição do percurso, origem de toda a polémica.
Concordo que o Padre se deveria adptar a povoação onde chega, respeitando os hábitos, mas sem nunca deixar que fizessem dele um pau mandado, como já aconteceu no passado.
Para muitos, é merecido termos um Padre que faz prevalecer a sua palavra, que não se deixa influenciar e aí sim, está o busilis da questão.
Se calhar o que está em causa, nem é tanto a redução do percurso, mas sim algumas pessoas sentirem que agora é o Padre que decide...
Tenho conhecimento de vários acontecimentos, que não favorecem em nada a imagem do Padre e não estou a defendê-lo, apenas acho descabida esta confusão.
Voltemos á Páscoa, para mim vale pelas visitas a casa dos amigos, pouco me importa se a cruz vai a casa ou não, com Padre ou seminarista, poderemos dizer que é uma Festa do POVO ????
Eu já ía embora....
Tinha muito para dizer mas não é para aqui chamado.
Pelo que sinto (nas entrelinhas) tem mais a ver pela prepotência do Padre e não pelas alterações, para mim ser curta ou comprida é igual e geralmente nem vou na procissão (mas gosto de a ver passar, mas tb tenho de trabalhar).
A Páscoa já é do Povo?
São iguias, o São João a mim vale pela festa, pelo todo, pela tradição, pelo gosto de ver que a tradição embora possa sofrer alterações mas não acaba, porque se passar a ser decododa religiosamente apenas podes crer que acaba mas depois falamos.
DESCULPEM MAS NÃO SEI O QUE SE PASSA COM A FESTA DE SÃO JOÃO.~
PRIMEIRO FOI OS VASOS,DEPOIS FOI A PROCISSÃP MAIS CURTA.FIZERAM A VOTAÇÃO QUE EU ACHO MUITO BEM E TAMBEM VOTEI NO PERCURSO DE 2007.
AGORA SE O SENHOR PADRE NÃO QUER PORQUE HA HORA QUE FAZEM A PROCISSÃO E MUITO CALOR, ESTOU ADMIRADA ELE VEM DUM PAIS QUENTE MAS, TUDO TEM REMEDIO FAÇAM A PROCISSÃO MAIS TARDE.
ACHO QUE O SENHOR RICARDO SANTOS TEM RAZÃO AS PESSOAS NÃO PODEM SER PREPOTENTES.
NA MINHA MODESTA OPINIÃO ACHO QUE OS ACTUAIS MORDOMOS DEVIAM COMEÇAR A FALAR COM O SENHOR PADRE E RESTANTES COMISSÕES SOBRE ESSE ASSUNTO PARA QUE, NO PROXIMO ANO ELES NÃO FICAREM MAL VISTOS E QUE FAÇAM COMPREENDER QUE O SÃO JOÃO EM PORTUGAL E TÃO IMPORTANTE COMO
SÃO JORGE NO BRASIL, QUAM DIZ SÃO JORGE DIZ O CORCOVADO, NOSSA SENHORA DA APARECIDA E FAZEM TAMBEM PROCIÇÕES.PORTANTO ACHO QUE DEVEM FALAR E O MAIS IMPORTANTE NÃO DEIXEM MORRER O SÃO JOÃO.
SE O SENHOR PADRE NÃO ACEITAR O PERCURSO,ENTÃO OS MORDOMOS, COMISSÃO DA IGREJA TENTEM ARRANJAR UM SUBSTITUTO. HA DE CERTEZA MUITOS PADRES, SEMINARISTAS, FRANCISCANOS QUE QUEREM IR FAZER A PROCISSÃO.
A LISBOETA
Lisboeta, não é assim.
A autoridade eclesiástica na freguesia, é o Padre, sem o seu consentimento, não há seminarista ou Padre que se possa ir buscar....
Trabalho facil e ao seu bel prazer.
O maior problema estar sentado duas ou trez horas no confessionario a ouvir as bisbilhotices das beatas.
hawk76(gosto deste nick) tem toda a razão mas, e penso que o hawk76 tambem pensa assim, os mordomos da festa e restantes beatas e beatos,comissão das festas etc etc,se comçarem ja, o senhor Padre acaba por compreender.
Agora giro giro foi o comentario do anonimo das 22.04 3 horas a ouvir as confissões......das beatas
bem o que andam as nossas beatas a fazer???????????? eu conheço uma anedota muita gira mas não conto porque não quero ofender ninguem,se um dia nos conhecermos eu conto
A LISBOETA
Lisboeta, á excepção de meter beatas e beatos ao barulho, penso que poderá ser esse o caminho.
Mas se houver algum mordomo tão prepotente como o Pároco, as coisas não serão faceis.
Gostei de conhecer a tabela de preços. Está afixada em local visivel aos clientes?
Os funerais custam mais 5 euros do que os casamentos pk o casamento depende da vontade dos proprios e o funeral depende da vontade do Senhor.
Essa tabela,
Inclue O "IVA"?
O Larangeira cobrava 250 escudos por um batisado. Queixavam-se de ser caro. Por os tempos que correm 25 euros, barato.
Um casamento cobrava 500 escudos,e aceitava dinheiro por conta, e , alguns ferraram-lhe o calote.Este que tenha cuidado, nesse negocio, o fiado caga novelos.Conssulta os livros do teu antecessor.Boa sorte.
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