Está a ler o arquivo 2005-2009 do Beijós XXI. A partir de 2010, o blogue passou a ser publicado no endereço http://beijozxxi.blogspot.com

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O Lagar do Azeite no Beijós - Cinco Aldeias


O Blogue Beijós - Cinco Aldeias publicou uma reportagem sobre o lagar do Azeite que até inícios dos anos 80 ainda funcionou em Beijós, tenho no meu espólio fotografias do lagar a laborar, qualquer dia farei a pesquisa e digitalização para publicar no Beijós XXI.

Entretanto vale bem a pena fazer uma visita ao Beijós - Cinco Aldeias, explica muito bem todos os passos desde o fruto na árvore até ao fio de oiro liquido que é o azeite.


"Dentro da Galga rodavam duas imensas rodas de pedra, as mós, que pisavam a azeitona até ficar tudo feito numa massa preta."

"Quando a massa já estava pronta, era despejada para dentro de uma máquina "a batedeira" aquecida permanentemente, com água a ferver, que, possuindo um rolo com espátulas, designado por "sem-fim", a massa era batida durante muito tempo para aquecer o suficiente por forma a facilitar a desagregação do azeite."

Fonte: Beijós - Cinco Aldeias

3 Beijos:

Anónimo disse...

Fico a aguardar anciosamente essa reportagem. recordo os tratores e as burras a carregar para lá a azeitona. e comer lá as batatas com azeite acabado de fazer ....

Anónimo disse...

Boa reportagem. Um bom contributo para a História das "indústrias" em Beijós.

Parabéns.

Quantos lagares de azeite já houve em Beijós? Em que locais? Como eram esses lagares?

Também houve um pisão e existiram pisoeiros, provavelmente as pessoas que operavam o pisão.

O que se fazia no pisão?

Willoughby disse...

Pisão?
= "s.m. Máquina para pisar os panos."

Pisoeiro?
= "s.m. O que pisa; pisoador."

Pisoar?

= "V.Intr. Bater (o pano) com o pisão para lhe dar mais corpo e resistência"

Pisoador?

= "s.m. Aquele ou aquilo que pisoa."
***************
Parabéns, a.abrantes.
Muito bem lembrado!
Já ouvi contar Histórias destes equipamentos e dos seus utilizadores.
Estou em aprofundar esta temática, para ver se ainda conseguimos relembrar como funcionava essa indústria e que utilidade tinha na vida das pessoas.

Enviar um comentário