Mais um parto na auto-estrada
Uma criança do sexo masculino nasceu ontem, cerca das 12H00, numa ambulância dos bombeiros de Resende, a cerca de 12 quilómetros de Viseu, quando se dirigia para o Hospital São Teotónio.Desde que a maternidade do Hospital de Lamego - a mais próxima de Resende - encerrou, há cerca de um ano, os Bombeiros Voluntários de Resende já deram assistência a cinco partos, segundo o comandante José Ângelo.
Destes cinco partos, quatro ocorreram dentro das ambulâncias dos bombeiros de Resende e um, porque as circunstâncias "o permitiram", teve lugar, com assistência dos bombeiros, no centro de saúde local.
O de ontem ocorreu em plena A 24, passavam cinco minutos do meio-dia, depois de uma viagem que teve início em Ovadas de Baixo, concelho de Resende. "As coisas correram bem", disse à Lusa o comandante José Ângelo, explicando que "os homens já vão tendo experiência" devido à sucessão de partos nestas circunstâncias, referindo mesmo que este parto, de uma mãe de 18 anos, "a mais nova de todas", foi "o mais fácil" dos cinco.
fonte: As Beiras
3 Beijos:
«Uma ambulância dos bombeiros de Carregal do Sal andou, anteontem, à procura de uma mulher grávida numa estrada errada. Tudo por causa da sinalética, que em vez que indicar IC12, indica EN234. "A mulher seguia com o marido e começou a ter contracções. Ele parou o carro e disse ao CODU que estava na EN234, conforme avistava numa placa. Ora, foi para a EN234, perto de Canas de Senhorim, que a ambulância andou. Foi uma confusão. Perdemos tempo e a mulher esteve à espera. Vou pedir que alterem a sinalética", diz o comandante Carlos Lopes.»
JN, 20-9-2007
«O Governo acredita que os partos nas auto-estradas têm menos que ver com o fecho de maternidades e mais com a falta de informação das grávidas.
“Vão nascer mais crianças em ambulâncias se as mulheres não tiverem cuidado aos primeiros sinais de trabalho de parto e não tomarem medidas”, disse o director-geral da Saúde, Francisco George, numa entrevista ao CM.
Segundo este responsável, “não há nenhuma criança que nasça em minutos” e “o trabalho de parto não é instantâneo”, pelo que assume sem hesitações a defesa da reforma da rede das maternidades portugueses»
CM, 22-9-2007
Sr. DGS:
Que tal pedir à BT para mandar parar todas as ambulâncias? Se transportarem uma parturiente, esta será sujeita a um interrogatório sobre "os primeiros sinais" e, caso se considere infractora, será devidamente punida com coima e inibição de praticar o acto através do qual se engravida proporcionais à distância entre a respectiva residência e a maternidade menos distante.
Este Senhor George não sei das quantas, que pelos vistos é DGS, como é que se vêm de Resende ou Cinfães ou S.J. da Pesqueira a Viseu em minutos.
Vê-se mesmo que nem sabe onde fica, agora o Sr. Ministro sabe bem porque é do Distrito.
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