Acidente mortal em Oliveira do Conde - Obituário 22
Dois mortos e criança ferida com gravidade
Dois homens morreram e um menino de sete anos ficou gravemente ferido num despiste dentro da povoação de Oliveira do Conde, em Carregal do Sal. Um despiste de uma carrinha de mercadorias Renault Traffic, ocorrido às 23H40 de anteontem, na estrada nacional 230, que liga Oliveira do Conde ao concelho de Oliveira do Hospital, provocou dois mortos e um ferido grave. O condutor, Rui Ferreira Dinis, 33 anos, casado, e João Paulo Pessoa, 33 anos, solteiro, foram as vítimas mortais. Simão Dinis, de sete anos, filho do condutor, ficou gravemente ferido no acidente.
A criança, segundo adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS o comandante do bombeiros de Carregal do Sal, “estava em estado muito grave, com fracturas múltiplas”. Armando Lopes revelou que a criança foi transportada de ambulância para a helipista de Santa Comba Dão e daí seguiu no helicóptero do SNBPC para os Hospitais da Universidade de Coimbra, tendo, em seguida, sido transferido para o Hospital Pediátrico. Um familiar referiu, ontem à tarde, ao DIÁRIO AS BEIRAS que o seu estado de saúde “estava a evoluir favoravelmente”.
Segundo o comandante dos bombeiros, o veículo seguia no sentido Oliveira do Conde-Oliveira do Hospital. Numa curva, à entrada da localidade, terá embatido, primeiro, numa casa do lado direito da faixa de rodagem e, em seguida, já na faixa esquerda, foi embater num poste de iluminação pública, depois em bancos e numa mesa de granito de um espaço de lazer da povoação. Os três ocupantes foram todos projectados para o exterior do veículo. “Quando chegámos, os dois homens ainda apresentavam alguns sinais vitais, foram feitas tentativas de reanimação, mas acabaram por falecer no local”, disse Armando Lopes.
A mãe de João Pessoa referiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que o filho foi trabalhar, há cerca de quinze dias, com Rui Dinis, “na apanha das pinhas”, depois de ter trabalhado anteriormente na construção civil. “Aconselhei-o a não ir, porque tinha medo que ele caísse dos pinheiros, mas ele disse-me que era o Rui que subia às árvores e, afinal, acabou por acontecer isto; parece que estava a adivinhar”, explicou, emocionada, Maria Mendes Pessoa, que tem mais dois filhos. Uma cunhada de Rui Dinis revelou que este estava a viver sozinho com o filho, uma vez que mãe se encontra emigrada em França. “Actualmente andava na apanha das pinhas, para depois vender para Espanha”, afirmou.
Alguns bombeiros das corporações de Carregal do Sal, Cabanas de Viriato e Santa Comba Dão, que estiveram no local do acidente, foram depois do acidente fazer um rastreio ao Hospital de Viseu. “Foi uma medida de precaução que entendemos ser necessária, uma vez que alguns não usaram o equipamento adequado para protecção”, adiantou o comandante. Armando Lopes acrescentou que esta medida teve a ver com o facto de os sinistrados estarem muito ensanguentados: “houve partes do corpo dos bombeiros que não estavam protegidas”. No local do acidente estiveram 10 viaturas e 18 bombeiros.
Para quem não conhecer os nomes será mais facil os "Nicks", o Rui era o Meteorito e o João Paulo era o Mota mais velho.
2 Beijos:
Ché: Para a maioria das gentes de Beijós e arredores, o Rui Alfredo Ferreira Dinis, puderá ser mais identificado, através de um dos seus progenitores: era filho do Sr. Rui, motorista algumas décadas da Empresa de camionagem " Figueiredos".
Desde cedo que a vida lhe foi madrasta,e essa sorte acompanhou-o até á hora do acidente.
Agora onde quer que esteja, espero que tenha tudo de bom...
Uma palavra para o Simão (filho de sete anos )também gravemente ferido.trata-se de um miúdo encantador,que os anjos estejam com ele e que recupere totalmente.
são noticias que nos chocam a todos no dia a dia.
sentimentos as familias enlutadas e as melhoras ao miudo.
Enviar um comentário