Está a ler o arquivo 2005-2009 do Beijós XXI. A partir de 2010, o blogue passou a ser publicado no endereço http://beijozxxi.blogspot.com

domingo, 15 de outubro de 2006

Construção Civil - novas casas em Beijós - 2



A construção de casas de granito sempre foi a tradição nas edificações de Beijós.
No entanto há cerca de três décadas na construção das suas habitações, os beijosenses passaram a utilizar o tijolo e o "bloco" de cimento.
Há meia dúzia de anos que, felizmente, temos verificado o ressurgir da utilização da pedra na edificação das moradias.
Assim, podemos observar pelas colinas de Beijós, magnifícas casas modernas em granito.


Links:
Casas novas - 1










Estudo sobre o radão em casas de granito: DECO

2 Beijos:

Anónimo disse...

nao sei se éboa ideia.
pois em beijós não aparecem casas novas com muita facilidade,
Aparecem duas ou três por ano.
Mas acho que sim....iol

Anónimo disse...

Sobre o radão.
De um texto consultado no site do Instituto de Tecnologia Nuclear (http://www.itn.pt) da autoria de J. Quintela de Brito, transcrevo uma pequena parte só para sugerir outras leituras nesse mesmo site.
“...Muitos trabalhos (estudos) se tem processado com o fim de se indagar dos efeitos potenciais para a saúde devidos ao radão no interior das casas, dado o seu débito ser por v (???)
Estes níveis elevados podem exceder os valores aconselháveis, chamemos-lhe assim (ICRP 60) e estão associados com um número de factores, incluindo a porosidade do solo, o seu conteúdo de urânio e dos materiais de construção, tipo de construção relativo a ventilação natural ou forçada, etc..
A água para fins domésticos e sistemas abastecedores de gás deverão também ser considerados quando for caso disso, como potenciais fontes de radão.
O radão 222 inalado e os seus descendentes, polónio 218 chumbo 214, bismuto 214 e polónio 214 que fazem parte do seu "cortejo", contribuem em média para sensivelmente 50% da irradiação natural a que o homem fica sujeito, considerando mesmo, que se está a entrar em consideração com as origens artificiais de etiologia a mais diversa possível.
Esta contribuição é muito variável, podendo ser fortemente aumentada o que explica a importância singular deste elemento.
Põe-se a pergunta, como é que se forma o radão?
Duma maneira geral podemos dizer que o radão se forma no seio das rochas e materiais de construção por desintegração do 238 U ( que dá origem a uma série de elementos de filiação):-O tório 230 o rádio 226 e o 222Rn.
Devido às suas propriedades, passa facilmente nos fluidos, (ar ou água). Depois mediante um processo de difusão entra na constituição da atmosfera, com os seus descendentes, devido à conjunção de vários mecanismos e fenómenos físicos sobre as moléculas e partículas ultramicroscópicas acabando por vir a ser inalado sob a forma de aerossol atmosférico.
Relativamente à pergunta que me fez, dir-lhe-ei que a concentração do radão varia na atmosfera e no interior das habitações, por razões a que nalguns casos já fizemos referência.
Considerando um edifício, por exemplo residencial, poderemos considerar entre outros os seguintes factores: - A natureza do solo e dos materiais de construção, a temperatura ambiente, a pressão atmosférica e a ventilação.
Ironicamente a natureza faz com que as eventuais economias energéticas possíveis graças a um melhor isolamento dêem origem, ou favorecem em certas regiões um aumento considerável e da irradiação da população, muito mais importante que a adveniente da produção de electricidade de natureza nuclear...”
Como se vê, por este trecho, não é o facto de o material de construção ser granito que, só por si, pode fazer com que no interior das casas exista um excesso de radão.
O problema não é, ao que parece, existir ou não radão (que é um gás inodoro e incolor) mas sim existir em excesso e poder ser inalado em excesso.
Os especialistas aconselham a medições do radão e a medidas ou formas de construção dos edifícios para reduzir a sua concentração em locais habitados.
O radão e a radioactividade penso serem assuntos que precisam de ser mais do domínio público mas de modo algum serão assuntos de grande drama, mesmo na Beira Alta, ao lado da zona de Niza e Portalegre. Nestas duas regiões temos cerca de 80 minas de urânio, todas actualmente encerradas e, na generalidade, esgotadas do ponto de vista de uma exploração económica viável, tendo em conta os preços internacionais do urânio nos últimos anos.
Ultimamente esse preço terá subido . Por isso se tem falado na reabertura de algumas dessas minas, em Portugal. Não é crível que isso possa vir a acontecer na Urgeiriça, por razões de esgotamento.

António Abrantes

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