Obrigada Gulbenkian
A Fundação Calouste Gulbenkian celebra hoje 50 anos ao serviço da educação e cultura em Portugal com a atribuição de bolsas, o financiamento de investigação cientificia e a promoção de actividades culturais e museus.
Quem se lembra quando a biblioteca itinerante da Gulbenkian apareceu em Beijós por volta de 1960 ? Era um carrinha grande cinzenta, recheada de livros que se estacionava onde está agora o chafariz. Lá iamos nós inscrever-nos com direito a cartão e 5 livros por mês. Quem tinha irmãos mais velhos conseguia ler esses 5 e mais e mais 5! Foi uma grande lufada de ar fresco, um abrir de horizontes naquele tempo, que também levantou algumas resistências como levanta agora a Internet. Foi um dos elementos mais importantes na minha formação e de muitos outros, desde os meninos das aldeias até aos bolseiros que fizerem doutoramentos em Paris.
Os nossos agradecimentos ao Sr Calouste Gulbenkian, um homem de negócios da Arménia que escolheu Portugal como o país beneficiário da sua filantropia, que preencheu um grande vácuo quando não havia dinheiro para a educação e cultura pois a guerra colonial chegou a absorver mais de 60% do Orçamento de Estado.
11 Beijos:
Só contabilizando o que o Estado português investiu nos últimos anos em bibliotecas públicas se poderá dar valor a este filantropismo.
Creio que a Fundação não terá a largueza orçamental de outrora, mas continua a prestar um meritório apoio à cultura e à ciência, provavelmente com maior eficiência do que o Estado.
Já que o post é de agradecimento, também agradeço por ter sido leitor da "carrinha" e da biblioteca fixa do Carregal e por ter beneficiado duma bolsa de investigação.
Eu era um dos melhores "clientes" da biblioteca, não via da hora de chegar a carrinha, pois lia os livro num instante.
Muito obrigado Senhor Callouste Gulbenkian por me ter feito sonhar...
A Fundação Gulbenkian talvez tenha sido a maior "taluda" que saiu aos protugueses em todo o século XX.
Também eu beneficiei muito da Biblioteca Ietenerante que todos os meses, anos e anos a fio, visitou Beijós e a generalidade das aldeias deste país tristonho, beato e abúlico.
Por isso não gostei que alguns pseudo-intlectuais, aparentetemente muito cultos, que passaram pela administração da Gulbenkian, tivessem liquidado as Bibliotecas Itenerantes.
À volta de 1994/5, A Biblioteca Itenerante, sediada em Mortágua, deixou de vir. Fiz uma carta de protesto para a Gulbenkian, em Lisboa. A cariinha, com a Biblioteca, voltou a Beijós, a Pardieiros e a outras terras nas redondezas. Mas o destino estava marcado! Esses senhores, novos administradoes da Gulbenkian, que dizem estar(ou estavam) a interpretar os desejos do Fundador, têm dado machadadas atrás de machadadas na liquidação do que foi, e bem, a Gulbenkian no passado, no tempo do grande Azeredo Perdigão.
A meu ver, a Gulbenkian tem-se desviado do belíssimo trabalho que fez no passado. Não por culpa do Fundaddor, nem por falta de diheiro. Pelo que ouvi na rádio ao responsável, nunca o património da Gulbenkian fora tão grande.
É preciso denunciar os desvios para pior na administação da Fundação.
O banimento das B. Itenerantes foi um erro crasso, quase um crime público. O mesmo a extição da Companhia de Bailado, embora me faltem alguns dados sobre isso.
OBRIGADO sim, Senhor Gulbenkian mas, por favor, veha cá outra vez porque eastão a desvirtuar o seu testamento...
António Abrantes
Perdão por alguns erros gráficos no comentário anterior... Fazer o comentário directamente por vezes dá nisto.
Sugiro aos novos administradores da Fundação Gulbenkian que tal como no passado sejam a melhor alavanca para o conhecimento do nosso Portugal profundo, do nossso País Real.
O Presidente da Fundação Emílio Rui Vilar com o email:
gabpres@gulbenkian.pt
concerteza dará "ouvidos" aos nossos emails se todos pedirmos apoio na justa ambição de ser disponibilizados computadores com acesso à internet na nossa Associação ou até na criação dum espaço próprio para o BeijozNet.
Quem sabe, no futuro os actuais jovens Beijosenses, escrevam que a Fundação Gulbenkian ajudou-os a chegar mais longe, a verem o mundo, com o espaço Internet de Beijós financiado e apoiado pela Fundação Gulbenkian.
Parabéns pelos 50 anos, faço votos de que daqui a mais 50, alguém escreva no Beijós XXI: Obrigado Gulbenkian.
Eu também era uma visitante fiel da carrinha. Antes não saíamos da nossa aldeia. Como é que podiamos arranjar livros para viajar através do cinco, da patrícia, do sherlock holmes, etc.
Obrigado Sr. Gulbenkian
Mesmo na era digital, dar um livro abre portas
Mesmo na era digital, dar um livro abre portas
Ver mais aqui http://pt.wikipedia.org/wiki/Bibliotecas_Itinerantes_da_Funda%C3%A7%C3%A3o_Calouste_Gulbenkian
Estas imagens fazerm recordar http://aindasoudotempo.blogspot.pt/2013/02/das-bibliotecas-itinerantes-da-calouste.html
Gulbenkian retoma as bibliotecas itinerantes https://www.dn.pt/cultura/lembra-se-das-bibliotecas-itinerantes-da-gulbenkian-vem-ai-uma-10397677.html
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