Depois da paragem para meter água, alguns caminheiros, não sei se por alguma crença sebastianista, se por medo da chuva, abandonaram o local da pausa mais cedo e dirigiram-se ao Penedo pelo caminho mais curto. Aqui deixo quatro fotografias dos resistentes, os únicos caminheiros que cumpriram os 10.400m do percurso - estão todos na última foto, onde apenas falta o fotógrafo, substituído pelo emplastro :)
Bom dia e bom trabalho venho agradecer a visita ao blog VOZ DO GOULINHO é muito gratificante saber que alguem nos visita e os amigos visitam-se obrigado
ResponderEliminarvoz do Goulibho
ALA Poemas
António Assunção
Metade eram beijosenses.
ResponderEliminarÉ bom sinal, revela a proximidade destas aldeias irmãs Beijós / Penedo.
Olha o Neco, já é um caminheiro assíduo cá por estas bandas.
ResponderEliminarSaúdades do passado:
ResponderEliminarNa noite de S. Pedro de 2009 fará 44 anos em que eu, meu irmão António e seu compadre-1º marido da Slgardicha, o filho do Abílio Serrador e outros, depois de termos desviado uns nacos de presunto da slgadeira, uns queijos artesanais e outras coisas às nossas velhotas, acompanhados por um pipo em madeira de 5 litros, deixámos as bicicletas ao "Moirão" e partimos a pé, à margem da ribeira, até à malcata, deixando galrichos armados até ao final da rota. Após o repasto, dormimos na tulha do sogro do Luís Abrantes, próximo do actual barraco em tijolo que é visível na primeira fotografia. Neste dia, o Luís foi lá, a pé,namorar a mulher, que morava lá. Coisas giras do passado!
Demanhã, regressámos às bicicletas, carregados de peixes e com o garrafão de madeira vazio. A nyght e o romper da manhã foi abrilhantada pelo inesquecível conjunto - os mochos, as corujas, os melros e os rouxinóis. Quarenta e quatro anos mais tarde, fui obrigado a ir lá na minha peugeot para levar água aos caminheiros e, por isso, não fui a pé. Ainda penso em voltar a ouvir a inesquecível orquestra da bicharada.