sexta-feira, 29 de maio de 2009

Falta de meios eliminam surdos nas entrevistas de emprego

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Quase mil surdos estão inscritos nos centros de emprego em Portugal, contudo a Federação Portuguesa das Associações de Surdos (FPAS) afirma que na procura de trabalho quase sempre esbarram com a falta de intérprete, o que os elimina logo na fase da entrevista.
 
Dados do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS) avançados ontem indicam que no final de Dezembro de 2008 havia 962 pessoas inscritas nos Centros de Emprego com Deficiências Auditivas, representando 13,44 por cento do total de inscritos com deficiências.
 
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“Mas quando uma empresa tem como funcionário uma pessoa surda, este é apreciado, o clima organizacional modifica-se humanamente, o contacto com alternativas de comunicação revela-se um desafio que enriquece todos e a porta abre-se para a contratação de outras pessoas surdas”, sustentou.
 
O problema coloca-se depois no seu acesso à formação contínua nas empresas, como qualquer outro trabalhador.
 
“Não têm acesso porque não lhes são proporcionadas alternativas de acederem à informação e comunicação, mantendo-se a trabalhar 20, 22 anos no mesmo posto de trabalho sem progressão na carreira, (...).

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Para Helena Alves, torna-se “imperioso” organizar um “serviço de intérpretes” e integrar numa prática colectiva este recurso, sempre que um surdo aceda a um serviço, nomeadamente escola, universidade, Centro de Emprego, Centro de Formação, Hospital ou Polícia.
 
Mas os problemas das pessoas com deficiência auditiva começam muito mais cedo, nos bancos das escolas.»
 

Notícia enviada por Francisco

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