Segundo o director técnico da empresa Electrosertec e autor do «Street», Aquilino Rodrigues, a ideia partiu de um pedido da autarquia para criar placas com o sistema de leitura utilizado pelos invisuais, mas acabou por motivar a construção de um modelo inédito no país.
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Além do braille, a placa concebida pela empresa tem texto ampliado, em relevo e cores fortes, para quem não conhece aquele sistema específico, e um dispositivo com uma gravação, através da qual as pessoas invisuais ou com baixa visão (grupo que representa 80 por cento das pessoas com deficiência visual) poderão ouvir o nome da rua, os números das portas e os serviços ali disponíveis, como lojas, restaurantes, hospitais, transportes, bancos ou museus.
Para que o transeunte identifique a localização da placa, deverá transportar um sensor do tamanho de um porta-chaves, que vibrará e poderá emitir um sinal sonoro sempre que a pessoa se aproximar da estrutura e dispõe de um botão que activará o sistema áudio.
A estrutura, semelhante às placas de pedra assentes num pé próprio, fica ao nível dos olhos, num altura compreendida entre 1,20 e 1,50 metros.
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A impossibilidade de estender o «Street» a toda a capital é confirmada pelo vereador responsável pela Toponímia na Câmara de Lisboa, José Cardoso da Silva:
«Não temos capacidade para fazer isso em toda a cidade de Lisboa, mas temos de começar em algum sítio».
O autarca adiantou que o executivo está a estudar os circuitos «mais convenientes» com a ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, mas admitiu não ter ideia de quando o projecto poderá ser concretizado.»
Fonte: SOL
Notícia enviada por Francisco
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