Notícia do JN:
Uma mulher de 69 anos, residente em Cabanas de Viriato, vinda de Lisboa no Intercidades que chegou a S.ta Comba ontem às 16:19, terá demorado algum tempo a sair da carruagem e, como o tempo de paragem é reduzido, terá saído do comboio quando este reiniciava a marcha. «Aos gritos de passageiros e de algumas pessoas que aguardavam no cais de embarque, o comboio parou, depois do revisor que seguia no interior ter accionado o alarme.»
«"Mesmo com uma perna cortada e a outra "presa por um fio", a senhora estava consciente e até deu o número do telemóvel para avisarem a família antes de ser conduzida para o Hospital de Viseu", relatou uma testemunha.»
Segundo algumas testemunhas no local, esta situação seria evitável se houvesse algum funcionário a «controlar o movimento da chegada e da partida dos comboios, como sucedia antigamente».
Notícia completa aqui.
O Diário de Viseu dá destaque ao depoimento de um residente que «num desabado ao nosso jornal, afirmou que esta e outras situações seriam evitáveis se "a CP não imputasse ao revisor a responsabilidade de dar ordem de partida aos comboios". "Ele está dentro do comboio", adiantou, e o seu ângulo de visão não tem nada a ver com o de alguém que está cá fora, no cais, e "percebe se há ou não algum passageiro mais atrasado, para entrar ou para sair do comboio", acrescentou. Cáustico, o nosso interlocutor defendeu que o movimento verificado na estação da CP de Santa Comba Dão merecia mais alguma atenção, uma vez que se trata de uma placa central, que serve uma vasta região. Mas não é isso que se está a passar, considerou, criticando a "selva" instalada, que impôs que actualmente naquela estação apenas exista "um funcionário", responsável "pela venda de bilhetes". »
E a Srª. acabou por falecer no Hospital.
ResponderEliminarCondolências.
Quem era a senhora
ResponderEliminarbem eu li a noticia e fiquei horrorizada porque.
ResponderEliminarNa minha infancia e adolescencia os meus avos maternos tinham uma venda de Jornais eram ardinas e tinham um lugar junto a estação(não digo qual e porque depois ficam a saber quem sou) e, eu ia muitas vezes com a minha avo,primeiro por brincadeira e depois ajudar, sim eu vendi jornais com muita honra e, não fiquei traumatizada por estudar e trabalhar ao mesmo tempo ai a partir dos 10 anos.Mas voltando ao que interessa, muita gente matava-se debaixo do comboio, caia e era simplesmente HORRIVEL o embate e os gritos.Eu ao ler a noticia imaginei as dores terriveis que a pobre Senhora teve.Deus teve piedade dela e levou-a.Condolencias a familia.
A Lisboeta
Não tenho por hábito comentar seja o que for sem uma informação credível.
ResponderEliminarNeste caso fui informado pelo carteiro que está a fazer serviço em Beijós, que a Srª. tinha falecido. Felizmente tratou-se de um engano, com outra Srª. que faleceu nesse dia em Cabanas de Viriato.
As minhas desculpas.