Estes são os resultados dos 60 votos na sondagem sobre o "percurso da controvérsia". Note-se que, por cada voto no percurso de 2008, há 6 votos no percurso de 2007.
Par ver o post que anunciou a sondagem, clique aqui.
Peço desculpa por fazer um comentário que não está directamente relacionado com a pergunta da sondagem, mas está-o com a situação que deu origem à sondagem e com diversos comentários nos posts anteriores. Trata-se da questão se a festa dita religiosa é "da Igreja" ou "do povo".
Na paróquia de Beijós vigora, desde 10-6-2008, uma Tabela de taxas e tributos. O 'preçário' diz que são «ofertas» para o Fundo Paroquial 25€ para celebração do Baptismo, idem para matrimónios e 30€ para funerais. E, na mesma secção da tabela, lá vem o preço das «ofertas» para, passo a citar: «Festas e outras devoções a) para a missa de festa com solenidade exterior ao local de culto 30,00€ b) para a procissão de festa com solenidade exterior ao local de culto 30,00€ c) para as pregações: oferta livre, tendo em conta o trabalho, a responsabilidade e as despesas com deslocações».
No meu entendimento, a existência deste preçário só faz sentido se se considerar que são serviços prestados a um cliente externo. Se fosse festa organizada pelo pároco ou pela Comissão Paroquial, Fabriqueira ou outra designação equivalente, essa entidade não se pagaria a ela própria. Portanto, a festa é "do povo" e o "povo" paga ao Fundo Paroquial um serviço, da mesma maneira que paga à banda. Se a banda acha que a procissão é longa, contrata-se outra. Não vejo nada que obste a que se faça o mesmo com o clérigo, desde que seja esse o desejo "do povo".
Temos obviamente diferentes formas de ver a mesma realidade.
Resta a crescentar que não é só a Freguesia de Beijós que tem essas taxas em vigor, é certamente em toda a Diocese e quase certamente a nivel nacional, a decisão não saiu de Beijós.
É óbvio que são "serviços" prestados a clientes externos, mas que só pagam se quiserem ou precisarem de usufruir deles.
Quantos serviços existem, que tu pagas e forma de execução é decidida por quem os presta?
Se quiseres um funeral com actuação de Banda Rock dentro da Igreja, poderás exigi-lo, uma vez que estás a pagar o serviço?
Continuo a defender que a Igreja define o procedimento, quem não estiver disposto a aceitar, não deve envolver-se, monetária ou interventivamente.
Os mordomos escolhidos para o próximo ano, deveriam reunir já com o pároco para conhecer as condições, ou estão dispostos a segui-las ou não.
Não terá fundamento que no próximo ano a discussão só volte nas vésperas ou no próprio dia.
Em relação ás taxas concordo plenamnete é o principio das portagens (utilizador/pagador, quem usufrui do serviço deve pagar e um valor definido, não cada um dá o que quer (é obvio se quiser dar uma gorjeta o problema é dele). Quanto ao resto é sempre discutivel como é óbvio, dentro da Igreja manda o padre e a Comissão mas fora da Igreja peço desculpa mas manda o povo. E o povo tem direito a pronunciar-se ou não? Se o padre agora disser que celebra só a missa no dia De São João e não podem fazer mais nada, então acaba-se tudo? Mas como já disse a minha parte (bem ou mal)está feita aora os próximos que façam a parte deles.
Obviamente, a prestação do serviço é sujeita às condições que regulam o funcionamento da instituição, as quais julgo que estarão definidas no direito canónico e eventualmente noutras normas. O meu comentário não é sobre como fazer, nem sobre o percurso, OK? É sobre argumentos que foram usados em comentários anteriores que excluiam o "povo" da decisão de uma festa que, na minha opinião, é do povo.
Só vejo 2 hipóteses - ou a festa é "do povo" e este paga pelos serviços, podendo negociar as condições da sua prestação; ou é "da Igreja" e, nesse caso, não é devido qualquer pagamento "do povo".
Nem mais, o último comentário diz tudo ou é do "povo" e neste caso fazem os mordomos eleitos, ou é da Igreja e neste caso faz a comissão (ou alguêm nomeado por eles e pelo padre).
Cada opinião vale pelo que vale e ainda bem que assim é.
Mas felizmente não haverá só as duas hipóteses que vês, são apenas a tua opinião.
A Festa será do "povo" mas sempre de cariz religioso, ou seja , não deve reger-se pela vontade do "povo".
Acho que os mordomos "nomeados" e não eleitos, terão uma palavra a dizer, bem como a Comissão, que foi o que se passou este ano, tentaram todos demover o Pároco da sua decisão e fazer valer as suas opiniões, mas não conseguiram.
Solução? Aceitar o "imposto" pelo Pároco, não fazer a Festa, ou fazê-la sem Padre, missa, andores, etc ???
Se eu no lugar deles aceitaria tamanha prepotência? Se calhar, não (ainda que concorde com a diminuição do percurso). Mas ou me resignava á decisão, ou não participaria.
em todo o lado as festas dos santos, são festas do povo ,feitas pelo povo e para o povo, onde além da parte relegiosa são feitos diversos outros tipos de festejos, geralmente feitos por varios dias. Quer dizer que se o padre ou a comissão da igreja proibirem o roubo de vasos, tradição directamente ligada com o s.joão, o povo acata a decisão e não rouba vasos. E mais na minha opinião, a comissão da igreja , como tantos outros orgãos , é eleita para defender a opinião do povo, e não os seus próprios interesses ou os de um padre que aterrou aqui de para-quedas e nem sequer se sabe por quanto tempo. Ele é que tem de se adaptar aos nossos costumes e tradições e não o contrário.
vendo por essa perpectiva, o facto do pároco nao acompanhar a procissao nao implica que nao houvesse andores ou mesmo que nao houvesse procissao. posso estar equivocado mas acho que o pároco Pe Júlio nunca acompanhou a procissao (posso estar confundido com a festa do dia 8 de dezembro) mandando alguem no seu lugar e nao foi por isso que a procissao nao se fez, assim como tb nao vejo nenhum problema em a procissao ser realizada sem pároco presente pois a devoçao é a mesma. se o problema do pároco actual é caminhar muito, pois nao vejo outro problema, que arranje alguem pra fazer o percurso. nao acho correcto da parte dele chegar e querer fazer as coisas á maneira dele indo contra o povo que é quem lhe dá o sustento!!!
Hawk 76, é óbvio que a festa é do povo e de cariz religioso (porque a missa é celebrada dentro da igreja) e a Igreja tem regras que têm de ser cumpridas, como falas-te se quiseres por um conjunto rock num funeral não podes pôr, como tb se fores jantar a um restaurante se te apetecer ires para cima das mesas com certeza que não podes, aliás nem os mordomos fazem isso em relação á parte religiosa da festa (não tenho conhecimento que algum mordomo interferi-se no modo como o Padre conduz a celebração religiosa) porque isso é um trabalho dele, agora na minha opinião tudo o retso tem a vêr com os mordomos e esses são representantes do povo, e se a procissão não tem Padre, qual o problema? A visita Pascal (que tb é de cariz religioso) tb se faz sem padre e olha que ainda não acabou.
O "roubo" de vasos, está ligado á época do S.João, não á Festa Religiosa.A Comissão serve para gerir financeiramente as estruturas religiosas da Freguesia, não para defender os interesses do povo e muito menos os próprios.
Anónimo: não é verdade o que dizes, o Padre pode impedir a utilização dos andores e até mesmo da Igreja, portanto não haveria procissão. Quem não estiver contente com o comportamento do Padre, deve fazê-lo junto das entidades respectivas, não massacrar os mordomos e a Comissão, que tentaram fazer valer a "tradição", alertando para a eventual confusão que se veio a gerar.
Ché, a Procissão faz parte, da parte religiosa das Festas... Ninguem interferiu com o trajecto do tractor dos tremoços.... Eu tambem não acho piada á Pascoa sem Padre (pelo menos há seminaristas), ou a senhoras a dar a hóstia e de facto acontecem... Mas acontecem sem nunca se ter visto a confusão que agora surgiu, embora neste caso não se tratasse de procissão sem Padre, seria tambem sem Missa, andores etc... Uma Festa de S.João sem S.João, apenas a Banda a tocar, e o pessoal a passear atrás, pelo percurso que bem entendessem fazer os que fossem á frente.
Muitos se calhar não irão concordar com a minha opinião mas acho que o pároco tal como um emigrante que chega ao país de acolhimento deve tentar viver segundo os costumes daquele país, não pode chegar a um serviço e exigir: "é pá eu sou português quero um serviço como lá"
Só passado algum tempo é que o emigrante começa com outros emigrantes a construir a sua associação.
Aqui pelo que já li o Sr Pároco chegou e parece que disse "Veni, vidi, vici"(Vim, vi, venci).
Para o tempo que vai ficar devia respeitar mais os costumes/tradições/festas como lhe queiram chamar.
Ultima versão (minha) sobre os assuntos e ponto final. A festa tem cariz religioso mas é uma festa do povo (porque é paga pelo povo e não pela comissão, embora a comissão seja tb representante do povo) que tem os seus representantes (bem o mal)nos mordomos. Cada um tem as suas responsabilidades na festa, mas as maiores e a organização está a cargo dos mordomos, não do padre ou comissão, portanto enquanto não passar para responsabilidade da igreja ou comissão ou o que lhe queiram chamar vai ser sempre uma festa do POVO. Porque o padre e a Igeja prestam um serviço que lhe é pago de uma maneira ou de outra, exactamente igual a um casamento, funeral, etc. Portanto se o padre não concorda tem duas hipoteses, ou faz ele e a comissão a festa, ou se faz o povo e os mordomos faz de acordo com a tradição embora tenha sempre lugar a haver inovações (alterações). Aqui é que reside o busilís da questão, para o Hawk é fácil mas na minha opinião quando a festa deixar de ser do povo, acaba a festa e a tradição (sim porque para mim fazerem uma missa no dia não é nenhuma festa). Só outra coisa Hawk, por acaso não interferiram com o percurso dos tremoços, mas com muitas coisas mais (que não dizem respeito á festa religiosa) podes crêr que sim.
Ché,quando dizes interferiram, referes-te a quem? Pelo que sei os entraves foram colocados pelo Padre... Para mim não é fácil, nem trivial, apenas acho que sem a parte religiosa, não faz sentido haver uma Festa de S.João, e assim sendo, concordando ou não,em caso de divergência, prevalecerá o teor religioso, embora possa ser discutivel e gerar polémica. Pessoalmente, custa-me a aceitar a prepotência do Pároco, não aprovo, mas concordo com a diminuição do percurso, origem de toda a polémica. Concordo que o Padre se deveria adptar a povoação onde chega, respeitando os hábitos, mas sem nunca deixar que fizessem dele um pau mandado, como já aconteceu no passado. Para muitos, é merecido termos um Padre que faz prevalecer a sua palavra, que não se deixa influenciar e aí sim, está o busilis da questão.
Se calhar o que está em causa, nem é tanto a redução do percurso, mas sim algumas pessoas sentirem que agora é o Padre que decide...
Tenho conhecimento de vários acontecimentos, que não favorecem em nada a imagem do Padre e não estou a defendê-lo, apenas acho descabida esta confusão.
Voltemos á Páscoa, para mim vale pelas visitas a casa dos amigos, pouco me importa se a cruz vai a casa ou não, com Padre ou seminarista, poderemos dizer que é uma Festa do POVO ????
Eu já ía embora.... Tinha muito para dizer mas não é para aqui chamado. Pelo que sinto (nas entrelinhas) tem mais a ver pela prepotência do Padre e não pelas alterações, para mim ser curta ou comprida é igual e geralmente nem vou na procissão (mas gosto de a ver passar, mas tb tenho de trabalhar). A Páscoa já é do Povo? São iguias, o São João a mim vale pela festa, pelo todo, pela tradição, pelo gosto de ver que a tradição embora possa sofrer alterações mas não acaba, porque se passar a ser decododa religiosamente apenas podes crer que acaba mas depois falamos.
DESCULPEM MAS NÃO SEI O QUE SE PASSA COM A FESTA DE SÃO JOÃO.~ PRIMEIRO FOI OS VASOS,DEPOIS FOI A PROCISSÃP MAIS CURTA.FIZERAM A VOTAÇÃO QUE EU ACHO MUITO BEM E TAMBEM VOTEI NO PERCURSO DE 2007. AGORA SE O SENHOR PADRE NÃO QUER PORQUE HA HORA QUE FAZEM A PROCISSÃO E MUITO CALOR, ESTOU ADMIRADA ELE VEM DUM PAIS QUENTE MAS, TUDO TEM REMEDIO FAÇAM A PROCISSÃO MAIS TARDE. ACHO QUE O SENHOR RICARDO SANTOS TEM RAZÃO AS PESSOAS NÃO PODEM SER PREPOTENTES. NA MINHA MODESTA OPINIÃO ACHO QUE OS ACTUAIS MORDOMOS DEVIAM COMEÇAR A FALAR COM O SENHOR PADRE E RESTANTES COMISSÕES SOBRE ESSE ASSUNTO PARA QUE, NO PROXIMO ANO ELES NÃO FICAREM MAL VISTOS E QUE FAÇAM COMPREENDER QUE O SÃO JOÃO EM PORTUGAL E TÃO IMPORTANTE COMO SÃO JORGE NO BRASIL, QUAM DIZ SÃO JORGE DIZ O CORCOVADO, NOSSA SENHORA DA APARECIDA E FAZEM TAMBEM PROCIÇÕES.PORTANTO ACHO QUE DEVEM FALAR E O MAIS IMPORTANTE NÃO DEIXEM MORRER O SÃO JOÃO. SE O SENHOR PADRE NÃO ACEITAR O PERCURSO,ENTÃO OS MORDOMOS, COMISSÃO DA IGREJA TENTEM ARRANJAR UM SUBSTITUTO. HA DE CERTEZA MUITOS PADRES, SEMINARISTAS, FRANCISCANOS QUE QUEREM IR FAZER A PROCISSÃO.
Lisboeta, não é assim. A autoridade eclesiástica na freguesia, é o Padre, sem o seu consentimento, não há seminarista ou Padre que se possa ir buscar....
hawk76(gosto deste nick) tem toda a razão mas, e penso que o hawk76 tambem pensa assim, os mordomos da festa e restantes beatas e beatos,comissão das festas etc etc,se comçarem ja, o senhor Padre acaba por compreender. Agora giro giro foi o comentario do anonimo das 22.04 3 horas a ouvir as confissões......das beatas bem o que andam as nossas beatas a fazer???????????? eu conheço uma anedota muita gira mas não conto porque não quero ofender ninguem,se um dia nos conhecermos eu conto
Lisboeta, á excepção de meter beatas e beatos ao barulho, penso que poderá ser esse o caminho. Mas se houver algum mordomo tão prepotente como o Pároco, as coisas não serão faceis.
Gostei de conhecer a tabela de preços. Está afixada em local visivel aos clientes? Os funerais custam mais 5 euros do que os casamentos pk o casamento depende da vontade dos proprios e o funeral depende da vontade do Senhor.
O Larangeira cobrava 250 escudos por um batisado. Queixavam-se de ser caro. Por os tempos que correm 25 euros, barato. Um casamento cobrava 500 escudos,e aceitava dinheiro por conta, e , alguns ferraram-lhe o calote.Este que tenha cuidado, nesse negocio, o fiado caga novelos.Conssulta os livros do teu antecessor.Boa sorte.
A minha opção foi a menos votada :(
ResponderEliminarPeço desculpa por fazer um comentário que não está directamente relacionado com a pergunta da sondagem, mas está-o com a situação que deu origem à sondagem e com diversos comentários nos posts anteriores. Trata-se da questão se a festa dita religiosa é "da Igreja" ou "do povo".
Na paróquia de Beijós vigora, desde 10-6-2008, uma Tabela de taxas e tributos. O 'preçário' diz que são «ofertas» para o Fundo Paroquial 25€ para celebração do Baptismo, idem para matrimónios e 30€ para funerais. E, na mesma secção da tabela, lá vem o preço das «ofertas» para, passo a citar:
«Festas e outras devoções
a) para a missa de festa com solenidade exterior ao local de culto 30,00€
b) para a procissão de festa com solenidade exterior ao local de culto 30,00€
c) para as pregações: oferta livre, tendo em conta o trabalho, a responsabilidade e as despesas com deslocações».
No meu entendimento, a existência deste preçário só faz sentido se se considerar que são serviços prestados a um cliente externo. Se fosse festa organizada pelo pároco ou pela Comissão Paroquial, Fabriqueira ou outra designação equivalente, essa entidade não se pagaria a ela própria.
Portanto, a festa é "do povo" e o "povo" paga ao Fundo Paroquial um serviço, da mesma maneira que paga à banda. Se a banda acha que a procissão é longa, contrata-se outra. Não vejo nada que obste a que se faça o mesmo com o clérigo, desde que seja esse o desejo "do povo".
Temos obviamente diferentes formas de ver a mesma realidade.
ResponderEliminarResta a crescentar que não é só a Freguesia de Beijós que tem essas taxas em vigor, é certamente em toda a Diocese e quase certamente a nivel nacional, a decisão não saiu de Beijós.
É óbvio que são "serviços" prestados a clientes externos, mas que só pagam se quiserem ou precisarem de usufruir deles.
Quantos serviços existem, que tu pagas e forma de execução é decidida por quem os presta?
Se quiseres um funeral com actuação de Banda Rock dentro da Igreja, poderás exigi-lo, uma vez que estás a pagar o serviço?
Continuo a defender que a Igreja define o procedimento, quem não estiver disposto a aceitar, não deve envolver-se, monetária ou interventivamente.
Os mordomos escolhidos para o próximo ano, deveriam reunir já com o pároco para conhecer as condições, ou estão dispostos a segui-las ou não.
Não terá fundamento que no próximo ano a discussão só volte nas vésperas ou no próprio dia.
Em relação ás taxas concordo plenamnete é o principio das portagens (utilizador/pagador, quem usufrui do serviço deve pagar e um valor definido, não cada um dá o que quer (é obvio se quiser dar uma gorjeta o problema é dele).
ResponderEliminarQuanto ao resto é sempre discutivel como é óbvio, dentro da Igreja manda o padre e a Comissão mas fora da Igreja peço desculpa mas manda o povo.
E o povo tem direito a pronunciar-se ou não?
Se o padre agora disser que celebra só a missa no dia De São João e não podem fazer mais nada, então acaba-se tudo?
Mas como já disse a minha parte (bem ou mal)está feita aora os próximos que façam a parte deles.
Obviamente, a prestação do serviço é sujeita às condições que regulam o funcionamento da instituição, as quais julgo que estarão definidas no direito canónico e eventualmente noutras normas.
ResponderEliminarO meu comentário não é sobre como fazer, nem sobre o percurso, OK? É sobre argumentos que foram usados em comentários anteriores que excluiam o "povo" da decisão de uma festa que, na minha opinião, é do povo.
Só vejo 2 hipóteses - ou a festa é "do povo" e este paga pelos serviços, podendo negociar as condições da sua prestação;
ou é "da Igreja" e, nesse caso, não é devido qualquer pagamento "do povo".
Nem mais, o último comentário diz tudo ou é do "povo" e neste caso fazem os mordomos eleitos, ou é da Igreja e neste caso faz a comissão (ou alguêm nomeado por eles e pelo padre).
ResponderEliminarCada opinião vale pelo que vale e ainda bem que assim é.
ResponderEliminarMas felizmente não haverá só as duas hipóteses que vês, são apenas a tua opinião.
A Festa será do "povo" mas sempre de cariz religioso, ou seja , não deve reger-se pela vontade do "povo".
Acho que os mordomos "nomeados" e não eleitos, terão uma palavra a dizer, bem como a Comissão, que foi o que se passou este ano, tentaram todos demover o Pároco da sua decisão e fazer valer as suas opiniões, mas não conseguiram.
Solução? Aceitar o "imposto" pelo Pároco, não fazer a Festa, ou fazê-la sem Padre, missa, andores, etc ???
Se eu no lugar deles aceitaria tamanha prepotência? Se calhar, não (ainda que concorde com a diminuição do percurso).
Mas ou me resignava á decisão, ou não participaria.
em todo o lado as festas dos santos, são festas do povo ,feitas pelo povo e para o povo, onde além da parte relegiosa são feitos diversos outros tipos de festejos, geralmente feitos por varios dias.
ResponderEliminarQuer dizer que se o padre ou a comissão da igreja proibirem o roubo de vasos, tradição directamente ligada com o s.joão, o povo acata a decisão e não rouba vasos.
E mais na minha opinião, a comissão da igreja , como tantos outros orgãos , é eleita para defender a opinião do povo, e não os seus próprios interesses ou os de um padre que aterrou aqui de para-quedas e nem sequer se sabe por quanto tempo.
Ele é que tem de se adaptar aos nossos costumes e tradições e não o contrário.
Apenas mais uma opinião como tantas outras...
vendo por essa perpectiva, o facto do pároco nao acompanhar a procissao nao implica que nao houvesse andores ou mesmo que nao houvesse procissao. posso estar equivocado mas acho que o pároco Pe Júlio nunca acompanhou a procissao (posso estar confundido com a festa do dia 8 de dezembro) mandando alguem no seu lugar e nao foi por isso que a procissao nao se fez, assim como tb nao vejo nenhum problema em a procissao ser realizada sem pároco presente pois a devoçao é a mesma. se o problema do pároco actual é caminhar muito, pois nao vejo outro problema, que arranje alguem pra fazer o percurso. nao acho correcto da parte dele chegar e querer fazer as coisas á maneira dele indo contra o povo que é quem lhe dá o sustento!!!
ResponderEliminarHawk 76, é óbvio que a festa é do povo e de cariz religioso (porque a missa é celebrada dentro da igreja) e a Igreja tem regras que têm de ser cumpridas, como falas-te se quiseres por um conjunto rock num funeral não podes pôr, como tb se fores jantar a um restaurante se te apetecer ires para cima das mesas com certeza que não podes, aliás nem os mordomos fazem isso em relação á parte religiosa da festa (não tenho conhecimento que algum mordomo interferi-se no modo como o Padre conduz a celebração religiosa) porque isso é um trabalho dele, agora na minha opinião tudo o retso tem a vêr com os mordomos e esses são representantes do povo, e se a procissão não tem Padre, qual o problema?
ResponderEliminarA visita Pascal (que tb é de cariz religioso) tb se faz sem padre e olha que ainda não acabou.
Primeiro para o viveiros:
ResponderEliminarO "roubo" de vasos, está ligado á época do S.João, não á Festa Religiosa.A Comissão serve para gerir financeiramente as estruturas religiosas da Freguesia, não para defender os interesses do povo e muito menos os próprios.
Anónimo: não é verdade o que dizes, o Padre pode impedir a utilização dos andores e até mesmo da Igreja, portanto não haveria procissão. Quem não estiver contente com o comportamento do Padre, deve fazê-lo junto das entidades respectivas, não massacrar os mordomos e a Comissão, que tentaram fazer valer a "tradição", alertando para a eventual confusão que se veio a gerar.
Ché, a Procissão faz parte, da parte religiosa das Festas...
Ninguem interferiu com o trajecto do tractor dos tremoços....
Eu tambem não acho piada á Pascoa sem Padre (pelo menos há seminaristas), ou a senhoras a dar a hóstia e de facto acontecem...
Mas acontecem sem nunca se ter visto a confusão que agora surgiu, embora neste caso não se tratasse de procissão sem Padre, seria tambem sem Missa, andores etc...
Uma Festa de S.João sem S.João, apenas a Banda a tocar, e o pessoal a passear atrás, pelo percurso que bem entendessem fazer os que fossem á frente.
Em Roma sê Romano.
ResponderEliminarMuitos se calhar não irão concordar com a minha opinião mas acho que o pároco tal como um emigrante que chega ao país de acolhimento deve tentar viver segundo os costumes daquele país, não pode chegar a um serviço e exigir: "é pá eu sou português quero um serviço como lá"
Só passado algum tempo é que o emigrante começa com outros emigrantes a construir a sua associação.
Aqui pelo que já li o Sr Pároco chegou e parece que disse "Veni, vidi, vici"(Vim, vi, venci).
Para o tempo que vai ficar devia respeitar mais os costumes/tradições/festas como lhe queiram chamar.
o melhor é por outra votação...lol
ResponderEliminarUltima versão (minha) sobre os assuntos e ponto final.
ResponderEliminarA festa tem cariz religioso mas é uma festa do povo (porque é paga pelo povo e não pela comissão, embora a comissão seja tb representante do povo) que tem os seus representantes (bem o mal)nos mordomos.
Cada um tem as suas responsabilidades na festa, mas as maiores e a organização está a cargo dos mordomos, não do padre ou comissão, portanto enquanto não passar para responsabilidade da igreja ou comissão ou o que lhe queiram chamar vai ser sempre uma festa do POVO.
Porque o padre e a Igeja prestam um serviço que lhe é pago de uma maneira ou de outra, exactamente igual a um casamento, funeral, etc.
Portanto se o padre não concorda tem duas hipoteses, ou faz ele e a comissão a festa, ou se faz o povo e os mordomos faz de acordo com a tradição embora tenha sempre lugar a haver inovações (alterações).
Aqui é que reside o busilís da questão, para o Hawk é fácil mas na minha opinião quando a festa deixar de ser do povo, acaba a festa e a tradição (sim porque para mim fazerem uma missa no dia não é nenhuma festa).
Só outra coisa Hawk, por acaso não interferiram com o percurso dos tremoços, mas com muitas coisas mais (que não dizem respeito á festa religiosa) podes crêr que sim.
Ché,quando dizes interferiram, referes-te a quem?
ResponderEliminarPelo que sei os entraves foram colocados pelo Padre...
Para mim não é fácil, nem trivial, apenas acho que sem a parte religiosa, não faz sentido haver uma Festa de S.João, e assim sendo, concordando ou não,em caso de divergência, prevalecerá o teor religioso, embora possa ser discutivel e gerar polémica.
Pessoalmente, custa-me a aceitar a prepotência do Pároco, não aprovo, mas concordo com a diminuição do percurso, origem de toda a polémica.
Concordo que o Padre se deveria adptar a povoação onde chega, respeitando os hábitos, mas sem nunca deixar que fizessem dele um pau mandado, como já aconteceu no passado.
Para muitos, é merecido termos um Padre que faz prevalecer a sua palavra, que não se deixa influenciar e aí sim, está o busilis da questão.
Se calhar o que está em causa, nem é tanto a redução do percurso, mas sim algumas pessoas sentirem que agora é o Padre que decide...
Tenho conhecimento de vários acontecimentos, que não favorecem em nada a imagem do Padre e não estou a defendê-lo, apenas acho descabida esta confusão.
Voltemos á Páscoa, para mim vale pelas visitas a casa dos amigos, pouco me importa se a cruz vai a casa ou não, com Padre ou seminarista, poderemos dizer que é uma Festa do POVO ????
Eu já ía embora....
ResponderEliminarTinha muito para dizer mas não é para aqui chamado.
Pelo que sinto (nas entrelinhas) tem mais a ver pela prepotência do Padre e não pelas alterações, para mim ser curta ou comprida é igual e geralmente nem vou na procissão (mas gosto de a ver passar, mas tb tenho de trabalhar).
A Páscoa já é do Povo?
São iguias, o São João a mim vale pela festa, pelo todo, pela tradição, pelo gosto de ver que a tradição embora possa sofrer alterações mas não acaba, porque se passar a ser decododa religiosamente apenas podes crer que acaba mas depois falamos.
DESCULPEM MAS NÃO SEI O QUE SE PASSA COM A FESTA DE SÃO JOÃO.~
ResponderEliminarPRIMEIRO FOI OS VASOS,DEPOIS FOI A PROCISSÃP MAIS CURTA.FIZERAM A VOTAÇÃO QUE EU ACHO MUITO BEM E TAMBEM VOTEI NO PERCURSO DE 2007.
AGORA SE O SENHOR PADRE NÃO QUER PORQUE HA HORA QUE FAZEM A PROCISSÃO E MUITO CALOR, ESTOU ADMIRADA ELE VEM DUM PAIS QUENTE MAS, TUDO TEM REMEDIO FAÇAM A PROCISSÃO MAIS TARDE.
ACHO QUE O SENHOR RICARDO SANTOS TEM RAZÃO AS PESSOAS NÃO PODEM SER PREPOTENTES.
NA MINHA MODESTA OPINIÃO ACHO QUE OS ACTUAIS MORDOMOS DEVIAM COMEÇAR A FALAR COM O SENHOR PADRE E RESTANTES COMISSÕES SOBRE ESSE ASSUNTO PARA QUE, NO PROXIMO ANO ELES NÃO FICAREM MAL VISTOS E QUE FAÇAM COMPREENDER QUE O SÃO JOÃO EM PORTUGAL E TÃO IMPORTANTE COMO
SÃO JORGE NO BRASIL, QUAM DIZ SÃO JORGE DIZ O CORCOVADO, NOSSA SENHORA DA APARECIDA E FAZEM TAMBEM PROCIÇÕES.PORTANTO ACHO QUE DEVEM FALAR E O MAIS IMPORTANTE NÃO DEIXEM MORRER O SÃO JOÃO.
SE O SENHOR PADRE NÃO ACEITAR O PERCURSO,ENTÃO OS MORDOMOS, COMISSÃO DA IGREJA TENTEM ARRANJAR UM SUBSTITUTO. HA DE CERTEZA MUITOS PADRES, SEMINARISTAS, FRANCISCANOS QUE QUEREM IR FAZER A PROCISSÃO.
A LISBOETA
Lisboeta, não é assim.
ResponderEliminarA autoridade eclesiástica na freguesia, é o Padre, sem o seu consentimento, não há seminarista ou Padre que se possa ir buscar....
Trabalho facil e ao seu bel prazer.
ResponderEliminarO maior problema estar sentado duas ou trez horas no confessionario a ouvir as bisbilhotices das beatas.
hawk76(gosto deste nick) tem toda a razão mas, e penso que o hawk76 tambem pensa assim, os mordomos da festa e restantes beatas e beatos,comissão das festas etc etc,se comçarem ja, o senhor Padre acaba por compreender.
ResponderEliminarAgora giro giro foi o comentario do anonimo das 22.04 3 horas a ouvir as confissões......das beatas
bem o que andam as nossas beatas a fazer???????????? eu conheço uma anedota muita gira mas não conto porque não quero ofender ninguem,se um dia nos conhecermos eu conto
A LISBOETA
Lisboeta, á excepção de meter beatas e beatos ao barulho, penso que poderá ser esse o caminho.
ResponderEliminarMas se houver algum mordomo tão prepotente como o Pároco, as coisas não serão faceis.
Gostei de conhecer a tabela de preços. Está afixada em local visivel aos clientes?
ResponderEliminarOs funerais custam mais 5 euros do que os casamentos pk o casamento depende da vontade dos proprios e o funeral depende da vontade do Senhor.
Essa tabela,
ResponderEliminarInclue O "IVA"?
O Larangeira cobrava 250 escudos por um batisado. Queixavam-se de ser caro. Por os tempos que correm 25 euros, barato.
ResponderEliminarUm casamento cobrava 500 escudos,e aceitava dinheiro por conta, e , alguns ferraram-lhe o calote.Este que tenha cuidado, nesse negocio, o fiado caga novelos.Conssulta os livros do teu antecessor.Boa sorte.