O poema A Portugueza foi um dos ícones dessa resitência. Era composto por três estrofes, cada uma delas seguida do refrão. A 1º estrofe e o refrão seriam adoptados para o hino nacional, como já se deu conta aqui no blogue. As outras estrofes são menos conhecidas (também já foram cá reproduzidas, num comentário). A 3ª é mais expressiva da origem do poema, p. ex:
Seja o echo de uma affronta / O sinal do resurgir
Menos referido é o facto do refrão do hino ter sido alterado - no original exortava-se a marcha contra os bretões e não contra os canhões!
Contra factos não houve argumentos, mas ficou o poema e o hino e, mais tarde... o football, um dos muitos jogos que eles inventaram e exportaram, mas especial, pela notoriedade que tem a nível global (os portugueses são os maiores no hóquei em patins, que eles também inventaram, mas quem é que quer saber disso?).
A 1ª vez que uma selecão nacional de futebol enfrentou os bretões, perdeu por concludentes 10-0, mas a grande affronta viria em 1966, quando o seu poderio conseguiu alterar o calendário oficial do Campeonato do Mundo, obrigando os portugueses a deslocar-se de Manchester, local oficialmente previsto para disputar a meia-final, para Londres. Os ingleses queriam a todo o custo vencer aquele Campeonato, e venceram! Mas ainda hoje estão a pagar a affronta, nunca mais nos ganharam!
Assim que Portugal eliminou a Holanda, os bretões lá voltaram a tentar a afronta. Os jogadores portugueses seriam artistas de circo e brutais caceteiros. Levaram uma lição! Petit fez apenas duas faltas! Os ingleses fizeram mais do dobro das faltas dos portugueses (só o Ronaldo, artista do Circo de Manchester, sofreu 5) e o menino mal comportado foi expulso :( Tal como os portugueses na economia, os bretões não conseguem aprender com os erros no futebol e, para cúmulo, parecem não saber de que lado está Ricardo, coração de leão! Custa-lhes muito perder, mas, contra Portugal é que eles não são capazes de entender, como diz Miguel Esteves Cardoso, O Jogo, 2/7/2006:
«Sempre que a Inglaterra perde com Portugal – ou seja, sempre que joga connosco –, arranja sempre maneira de culpar toda a gente menos os jogadores. O desgraçado do treinador leva muito mais do que merece e, quando se trata de Sven-Goran Eriksson, é a dobrar. Depois, para disfarçar, arranjam também um culpado novinho em folha. Desta vez foi o fantástico Cristiano Ronaldo. O crime do jogador português foi não ter sido solidário com Rooney quando este deu um pontapé nos tomates de Ricardo Carvalho. E de ter piscado o olho. E de ter feito boquinha de beijoca depois de marcar o penálti que venceu o jogo. E, falta acrescentar, o crime de não jogar do lado da Inglaterra e o crime de existir.»
Link: mp3 do Hino Nacional
Adenda
The Sun apresenta hoje (3/7) mais uma manifestação do fair play britânico:
Citando uma fonte da federação inglesa, «At breakfast in the hotel this morning, Wayne said he would split him in two and smack him in the head. Who can blame him?»
Citando uma fonte da federação inglesa, «At breakfast in the hotel this morning, Wayne said he would split him in two and smack him in the head. Who can blame him?»
Contra os Gauleses
ResponderEliminarMarchar! Marchar!!!!!
Na minha opinião o Erickson é o grande culpado destes "falhanços" da selecção inglesa, tem mais protagonismo dentro das 4 linhas pelos motivos errados do que dentro do campo :-)
ResponderEliminarQuanto ao Rooney, já "ameaçou" o Ronaldo lol
Obrigado pelo link, Ricardo. Quando comentaste, a adenda já estaria publicada :)
ResponderEliminarNo meu comentário anterior eu queria "dizer" ...tem mais protagonismo fora das 4 linhas...:)
ResponderEliminarbeijokense ???!!!
Ricardo:
ResponderEliminarÀ hora que tu puseste o link para o Sun, eu já tinha acrescentado a "ameça" ao post :) Se actualizasses a página logo após comentares, terias verificado isso.
Quanto ao fora/dentro, o Roo também teve protagonismo dentro «pelos motivos errados» ou "pelas bolas erradas" :D
quando li o post não "vi" nada acerca do "the sun", por isso coloquei o link. Então foi por minuto(s).
ResponderEliminarForam ditas barbaridades sobre mim e o meu companheiro (do Manchester United) e amigo Rooney. Como é possível dizer que fui eu que ajudei a expulsá-lo? Eu não sou árbitro para ter poderes para expulsar quem quer que seja, nem tão pouco tenho moral para o convencer a mostrar cartões. O árbitro mostrou-lhe o cartão vermelho porque considerou que o devia fazer e a minha participação nisso foi absolutamente nula. Gostava, também, de deixar bem claro que entre mim e o Rooney não existe qualquer tipo de problema. Insisto: nenhum tipo de problema. No final do jogo, trocámos uma série de mensagens por telemóvel e já durante o dia de ontem também. Isto para reforçar que tenho uma relação óptima com Rooney. Entre nós os dois está tudo esclarecido. Aliás, ele não só me deu os parabéns por seguirmos em frente no Mundial, como me disse que temos uma grande equipa, para continuarmos assim que chegaríamos longe. Ele não estava zangado comigo, nem nada que se parecesse. E mais: disse para ignorar o que foi escrito na Imprensa inglesa a este propósito, que eles só querem arranjar confusão. É o costume… Tanto ele como eu já estamos habituados. Por isso é que surgiram declarações como se fossem dele, a dizer que não queria voltar a jogar comigo no Manchester. Ai não que não quer! Claro que quer! Isso é absolutamente falso, como ele próprio fez questão de me dizer. Enfim, coisas típicas dos jornais ingleses, a que já nos acostumámos. Que remédio… Garanto que não é isso que me tira o sono.
ResponderEliminarDreadful things have been said about me and my teammate (at Manchester United) and friend Rooney. How is it possible that I would help to get him sent off? I am not the refereed with the power to send off anyone I want, nor do I have the ability to convince him to show cards. The referee produced the red card because he thought that he had to, and my participation in that was absolutely zero. I would also like to make it clear that there is no problem at all between me and Rooney. I insist: no problem at all. At the end of the game, we exchange a series of text messages just as we had on the day before. This reinforces that I have a fine relationship with Rooney. Between the two of us, everything is clear. In fact, he didn’t just send me congratulations for going forward in the World Cup, he also told me we have a great team, and if we carry on as we have, we will get a long way. He wasn’t angry with me, or about anything that happened. And more: he told me to ignore the things written in the English press on this subject, they only want to stir things up. That’s normal… That’s how they are and we are used to it. Statements have appeared as if they were from him, saying that he didn’t want to play with me in Manchester. That’s not what he wants! Of course he wants to! This is absolutely false, he said so himself when asked. So, just typical things in the English papers, which we’re all used to. The remedy… well, I guarantee it’s not this that sends me off to sleep.
ResponderEliminarWorse than a bad loser, only a bad winner...
ResponderEliminarPior que mau perder, só mau ganhar ...
cr17,
ResponderEliminarBem-vindo ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.
When the referee produced the red card I was amazed - gobsmacked. I bear no ill feeling to Cristiano but I am disappointed he chose to get involved. I suppose I do though have to remember on that particular occasion we were not team-mates.
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