Está a ler o arquivo 2005-2009 do Beijós XXI. A partir de 2010, o blogue passou a ser publicado no endereço http://beijozxxi.blogspot.com

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Tiraram-lhe reforma ao fim de 28 anos - Carregal do Sal

O Jornal de Notícias noticiou:


«Uma mulher de Carregal do Sal perdeu o direito à reforma de 200 euros, ao fim de 28 anos, ao pedir o Complemento Social de Idosos. A Segurança Social alega que o casal, contando a aposentação do marido, excede os limites legais.

A 7 de Agosto, Maria Fernanda Marques Martins, de 72 anos, saiu da sua casa, em Carregal do Sal, para ir à Caixa Geral de Depósitos (CGD) levantar os 221 euros da Pensão Rural Transitória (PRT) que recebe desde Outubro de 1981. Metade da qual, mais euro menos euro, costuma deixar na farmácia onde todos os meses avia "um saco cheio" de medicamentos.
(...)
No ofício, de 10 de Julho, a responsável pelo Núcleo de Prestações dos Sistemas de Protecção Social de Cidadania do CDSSV informa que a pensão de regime não contributivo paga a Fernanda Martins, durante 28 anos, seria excluída a partir de Agosto de 2009.

O motivo da exclusão ficou a dever-se ao facto de os rendimentos que a pensionista possui, mais concretamente a pensão que o seu marido recebe (374,36 euros), ultrapassarem os limites definidos como condição de recurso à pensão não contributiva.
(...)»

3 Beijos:

Unknown disse...

É este o pais em que vivemos...

Anónimo disse...

É grave viver com tão pouco. Mas não devemos culpar o país por tudo.Isto acontece a quem pouco descontou e se esqueceu que um dia iria precisar. Pois um trabalhador da construção civil se declara-se o seu verdadeiro vencimento ao longo dos tempos, hoje não tinha uma pensão de 374,36 euros.

areal disse...

Tendo em conta que já nem as expectativas dos contribuites com descontos efectivos durante longos anos se confirmam, o que esperar ds regimes não contribuitivos?

Os descontos através das casas do povo e do trabalho por conta de outrem, já estão na idade da reforma, pelo que os regimes não contribuitivos tendem a acabar, ficando apenas as pensões sociais.

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