Está a ler o arquivo 2005-2009 do Beijós XXI. A partir de 2010, o blogue passou a ser publicado no endereço http://beijozxxi.blogspot.com

terça-feira, 22 de julho de 2008

Operação Viriato (cont.)

A GNR divulgou ontem um comunicado sobre a operação, revelando que «ao todo 120 militares realizaram 58 buscas a residências, a instalações de escritórios de sociedades com actividade na produção e comercialização de bebidas alcoólicas, a entrepostos fiscais e a sociedades com actividade nos transportes rodoviários de mercadorias», tendo sido «apreendidos 500 mil litros de vinho, 34 mil euros, duas viaturas ligeiras e duas armas de fogo» e detidas cinco pessoas. «Quatro dos detidos ficaram em prisão domiciliária. O quinto elemento ficou sujeito a apresentações periódicas.» A fazer fé num comentador do Beijós XXI, o conceito de domicílio aplicado à "prisão domiciliária" é bastante lato :)

O DN dedica hoje ao assunto um trabalho do jornalista Amadeu Araújo, onde se diz que «Entre os detidos está Alfredo Cruz, um conhecido empresário do sector dos vinhos, residente em Lajeosa do Dão, no concelho de Tondela, e o maior exportador nacional de vinho a granel. Alfredo Cruz é conhecido na região por Samarreiro e não é a primeira vez que é apanhado nas malhas da lei.»

«Em 2004 foi condenado pelo Tribunal do Bombarral a ano e meio de prisão porque adulterou 25 milhões de litros de vinho. O tribunal considerou provada "a adição de água e outros produtos contendo álcool de origem não vínica" ao vinho que o empresário tinha nas instalações da empresa. A empresa Cruz & Companhia, propriedade de Alfredo Cruz é o maior operador europeu de mosto concentrado e o maior vendedor nacional de vinho a granel. Os primeiros problemas com a lei surgiram nos anos 90 num mal sucedido negócio de vinho com Angola. Alfredo Cruz - que detém ainda as Caves Dom Teodósio, as Caves Velhas e que nos últimos anos tem construído a grande maioria da habitação de luxo que borda a Circunvalação na cidade de Viseu -, é um empresário com negócios em França, Itália e Espanha, onde possui uma empresa.»

«Foi detido, na quarta-feira, nas instalações da empresa em Alenquer e no mesmo dia presente ao Tribunal da Boa Hora (Lisboa). Foi libertado sexta-feira e "só se pode deslocar entre a casa e o trabalho, na Lajeosa do Dão, num trajecto acompanhado pela PSP", disse ao DN fonte judicial. "Foram emitidos mandados de busca às empresas e residências de alguns funcionários, sobretudo motoristas, da Cruz e Companhia, onde foram apreendidos documentos relevantes", segundo a mesma fonte.»

3 Beijos:

Anónimo disse...

gostava de comentar este assunto mas, pelo que me apercebo os anonimos quando vem uma mulher a comentar um assunto que eles pensam ser so de homens não gostam,no entanto acho todos os assuntos do beijos xxi execelente, educativos, informativos e continuem a fazer esse trabalho.Agradeço desde ja a todos por terem publicado os meus comentarios mas a partir de agora so de beijos xxi começar a por coisas de interesse feminino que não faça parte do mundo dos homens.
Caso haja mulheres como eu que se sintam que este meu desabafo não pode ser assim (eu tambem acho que não porque felizmente eu digo e que penso e não tenho medo)façam coro comigo e digam basta e que deixem de haver anonimos nos comentarios dem todos a cara
Mas podem ter a certeza que todos os dias eu visito o vosso site para saber novidades sobre a nossa terra.
A LISBOETA

Anónimo disse...

Lisboeta, não se faça de vítima. Para isso já cá estou eu que, vá-se lá saber porquê, nasci preto.

Queria esclarecer que, afinal, o crime pelo qual o sr. AC foi condenado não se compara, em gravidade, com o de JC. Apresento, por isso, as minhas desculpas pelo meu comentário anterior. O sr. AC limitou-se a acrescentar água ao vinho e, para agradar à malta que estoira o rendimento social de inserção em bag-in-boxes, melhorava a coisa com produtos de elevado valor acrescentado - além do efeito laxante, conseguem produzir, ao nível da função hepática, os mesmos resultados que o vinho "tradicional", com muito menor quantidade de produto ingerido.

É precisamente no valor acrescentado que a actuação dos "suspeitos" é louvável. Do nada, fazem aparecer um valor acrescentado de 2 milhões. E ainda foram largamente lesados pelo Estado, porque o produto de valor acrescentado foi considerado como simples vinho, que paga IVA à taxa reduzida de 5%. Sendo um produto muito mais elaborado, devia ser taxado a 20% (21% na altura dos factos) - em cálculos por alto, o Estado reteve indevidamente 6 milhões. É uma injustiça!

Anónimo disse...

nasceu preto e com umovo na cabeça mas veja la se fosse cigano era muito melhor, tinha o rendimento minimo,pagava 4 euros de renda e ainda por cima não pagava o que deve?
vitima euuuuuuuuuuuuuuu por amor á Santa
A LISBOETA

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