Está a ler o arquivo 2005-2009 do Beijós XXI. A partir de 2010, o blogue passou a ser publicado no endereço http://beijozxxi.blogspot.com

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Grupo Martifer inaugura Viseu Retail Park

Com a inauguração marcada para 24 de Maio 2007, e abertura ao público para 25 de Maio 2007, o Viseu Retail Park constitui um decisivo contributo para a modernização e aumento da oferta comercial na região onde está inserido.
O Viseu Retail Park é detido em partes iguais pelo Grupo Martifer e Grupo Fortes. Disponibilizará um total de 15 lojas, distribuídas por uma Área Bruta Locável de 16.500 m2, bem como um parque de estacionamento gratuito com 650 lugares, dos quais 350 cobertos.
Entre as insígnias que marcam presença neste projecto, destaque para o Carrefour, com cerca de 7.000 m2, Maxmat, Centroxogo, Catherine Landsfield, Ocasião do Sofá, JCA Eletrodomésticos, Printspot, JMA Store, Blue Label, Tutipromo Utilidades, bem como três restaurantes e tabacaria de apoio a todo o empreendimento.
Implantado num terreno com cerca de 50.000 metros quadrados, o novo retail park situa-se junto à auto-estrada A25, e conta com dois acessos directos, tanto através da A25 como através do centro da cidade de Viseu. Servirá uma população de cerca de 300.000 habitantes, numa área de influência de 25 minutos, tendo previstas 1.000.000 visitas anuais.
Este empreendimento irá gerar 450 postos de trabalho directos, nomeadamente a nível de colaboradores de lojas e respectivo staff, serviços de apoio do retail park e gestão.
Com uma arquitectura moderna desenvolvida pelo conhecido ateliê Broadway Malyan, o Viseu Retail Park pretende assumir-se como um espaço para todos os segmentos de mercado, enquadrando um centro de comércio actual numa paisagem que reflecte qualidade de vida.
As Beiras

18 Beijos:

beijokense disse...

Segundo a Associação Comercial do Distrito de Viseu, depois de instaladas as três novas superfícies comerciais já autorizadas pelo Ministério da Economia (Palácio do Gelo, Retail Park e E Leclerc), o espaço comercial de Viseu quadruplicará, tornando-a a cidade do país com maior densidade comercial por habitante (400% da média nacional).

Anónimo disse...

Viseu está de parabéns!

Além da riqueza em património que abarca, irá atrair muitos visitantes de todo o País e até do estrangeiro. O A 25 irá, seguramente, ser a via principal para a deslocação dos visitantes.:-(

Anónimo disse...

Um bom post. Parabéns Victor.

Mas de modo algum posso ficar radiante por mais um local para puro comércio tipo feira de vaidades numa cidade como Viseu. Mais um local para comprar uns trapos ou uma bugiganga que posso encontrar nas tendas dos feirantes da feira dos Carvalhias, Canas ou Nelas (perdoem-me a comparação e sem desmerecimento para estas feiras várais vezes centenárias) por metade do preço e talvez um macburger ou uma pizza com duas azeitonas cortadas às rodelas, coisa estranha em Portugal, mas enfim.

Será, também, mais um local para comprar roupa de marca feita nas mesmas fábricas do Vietnam ou do Camboja onde são feitas as peças vendidas na feira dos Carvalhais. Só as luzes, o ar condicionado e as montras são diferentes.

O que cidades como Viseu e muitas outras cidades e vilas da Beira Alta precisavam era mais actividade industrial moderna, tecnologicamente e comercialmente avançada, competitiva face ao resto do país mas também face ao exterior e viradas decididamente para os mercados externos. Alguns países europeus, como a Irlanda ou a Finlândia, tornaram-se países desenvolvidos porque se tornaram líderes mundiais em várias indústrias, nomeadamente nas chamadas novas tecnologias.

Depois de uma acentuada alteração da malha industrial de toda a Beira Alta nos últimos 20 anos, com particular ênfase para a queda quase vertical da indústria textil (confecções e malhas) ainda não surgiu uma actividade industrial suficientemente forte e diversificada, minimamente ao abrigo das ameaças, quase permanentes, das deslocalizações ( ver o caso Johnson, em Nelas).

E não se pode dizer que a culpa é somente dos governos de Lisboa. Também a nível regional não tem havido o dinamismo e a visão por parte do chamado tecido empresarial que, tendo enriquecido facilmente à custa dos chorudos subsídios dos últimos vinte anos, viram costas, fecham ou vendem empresas, mas sempre numa de desinvestir, sempre numa de retirar enquanto é tempo.

Desinvestir é a palavra de ordem: Essa tem sido a via seguida por muitos daqueles que se encheram à conta das boas relações partidárias nestas duas décadas. Como essa mina se tem vindo a reduzir fortemente, pelos menos com a facilidade desses bons velhos tempos, a tendência é para se esconderem, irem embora. Em Portugal, e isso é bem evidente na Região de Viseu, criou-se, no geral, uma mentalidade de que importa manter a empresa enquanto houver subsídios. Acabados estes, o melhor é fechar e ir por aí, “gozar do redimento”. Como quem diz, este já cá canta, o resto que se lixe.

O que tem vingado não é uma mentalidade de realizadores, construtores, dinamizadores da actividade económica mas sim uma mentalidade de predadores, de mamar enquanto a teta o dá, e por aí fora.

Por isso não podemos estar particularmente felizes por virem , agora, mais dois grupos mais ou menos desconhecidos, investir no comércio em Viseu, mesmo que venham dar emprego a algumas centenas de pessoas, mais uma vez também, pouco exigentes em termos de qualificações profissionais.

Não é pela via do comércio mais virado para a população local e regional que a região cria condições para sair do marasmo produtivo e (industrial, agrícola, turístico, etc.) em que se encontra.
A Abrantes

Anónimo disse...

Declaração de amor alentejana *
>>
>>
>>Desda velhaca da acefa, que ficástes escarrapachada na minha
>>alembradura.
>>Candólho pra ti com esses bêços de mula, o mê coração prega
>>purradões nas
>>costelas, parece um trator a arrencar ecaliptros naquela
>>charneca.
>>
>>Se mamáres comé támo, se macháres comé tácho vamos pedir ao té pai
>>quacête o
>>nosso acasalamento.
>>Gosto de ti, porra!
>>Dá-me um bêjo, atão!

Carlos Baptista disse...

É importante pois gera desenvolvimento económico, mas a área comercial em Viseu está a ficar exagerada.

Anónimo disse...

Poderá ter muitos contras. Uma coisa é certa, se se rejeitar tudo, o que que poderá contribuir para o desenvolvimento da região?
Há, seguramente, prejuízos, mas também haverá alguns benefícios. O tempo se encarregará de pesar e avaliar ambas as coisas.
Cada um de nós vemos as coisas pelo seu prisma. Mas o que estará em causa é o desenvolvimento de Viseu, ainda que com muito comércio, mas talvez seja menos prejudicial, em certos aspectos, do que algumas indústrias!:-(

Anónimo disse...

óptima noticia! e é bem-vindo mais um hipermercado para a cidade, o Carrefour a ver se faz concorrencia com o Continente, para ver se baixam os preços..lol ;)e em junho é a vez do Jumbo...

Anónimo disse...

Há sempre gente do contra, se não são os gregos são os troianos.
É óbvio que um parque empresarial mais rico seria aliciante, mas daí a desvalorizar este enriquecimento/crescimento da nossa região, francamente...
Bora tentar convencer os 400.000 hab. abrangidos, a irem á feira dos Carvalhais.
Se a oferta é pouca, está mal porque não temos variedade, os preços são elevados, etc, etc, se há mais oferta e consequentemente maior concorrência/redução de preços, também não ficamos satisfeitos, assim é dificil.
Invistam vocês, criticos, na vossa região, façam algo inovador, pois criticar qualquer um faz.

Anónimo disse...

hawk76,
".....Se mamáres comé támo, se macháres comé tácho vamos pedir ao té pai quacête o nosso acasalamento.
>>Gosto de ti, porra!
>>Dá-me um bêjo, atão!"

António disse...

Alentejano,
Bem-vindo ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.

António disse...

Bruno,
Bem-vindo ao Beijós XXI,
Manda Beijós a toda a Gente.

Anónimo disse...

Quando o comentador A Abrantes fala em "dois grupos mais ou menos desconhecidos, investir no comércio em Viseu", não deve saber do que está a falar.
O grupo Martifer almeja a "liderança no sector Europeu da construção metálica, através da execução de obras de crescente exigência e complexidade" e pretende crescer fortemente na "produção e comercialização de energia eléctrica com recurso a fontes renováveis". Emprega 1500 pessoas e pagou, em 2006, mais de 5 milhões de euros de IRC.
Agora diga lá o sr. qual o montante de IRC pago pelos feirantes lá desse Carvalhais?

Anónimo disse...

dúvida: Carvalhais ou Carvalhias?

Anónimo disse...

o cacilheiro:

Lavastes o burro?
Desperdissates,o tempo a agua e o trabalho.
De seguida ele foi esponjar-se na lama!...

Anónimo disse...

@Anónimo disse...

o cacilheiro:

Lavastes o burro?
Desperdissates,o tempo a agua e o trabalho.
De seguida ele foi esponjar-se na lama!...
18-04-2007 15:21
_____________________

Cuidado com o BURRO!:-(
Vai sair todo enlameado!:-)))

Linda disse...

ainda bem que estes grupos investem no nosso distrito.

Assim cria-se mais riqueza, e mais trabalho.

Anónimo disse...

Mais uma obra de estruturas metálicas "ganha" pela Martifer, desta vez no Aeroporto de Dublin.

Anónimo disse...

Já sabem quem é a Martifer?

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