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quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Internet: buscas perigosas

Quatro por cento dos resultados das pesquisas realizadas através de motores de busca podem conduzir os utilizadores para sites perigosos, segundo um estudo da empresa norte-americana McAfee, avança a Lusa.
O risco de ser conduzido para sites considerados perigosos através de motores de busca desceu 12 por cento desde Maio, mas pelo menos 4,4 por cento das pesquisas ainda pode revelar aos utilizadores conteúdos maliciosos.
A McAfee estima que pelo menos 268 milhões de pesquisas reencaminham utilizadores para sites perigosos.
O estudo, apresentado pela SiteAdviser da McAfee, incidiu sobre os cinco motores de busca mais populares - o Google, Yahoo, MSN, AOL e Ask - através de pesquisas com 2.500 palavras.
A McAfee avaliou os resultados com base nos vírus, pop-ups publicitários excessivos, publicidade electrónica não solicitada, spyware e adware (que podem explorar falhas nos navegadores de Internet), entre outras ameaças, que retornavam nos sites indicados pelas pesquisas.
O risco sobe, pelo menos oito por cento, quando o utilizador segue endereços de anúncios ou quando visita páginas de conteúdos para adultos.
Segundo a McAfee, 14,5 por cento do resultado de pesquisas contendo a palavra «grátis» («free») conduzem os utilizadores para páginas com práticas menos correctas.
As ameaças, segundo a empresa norte-americana, podem dever-se ao registo em páginas que vão enviar e-mails publicitários não solicitados ou até mesmo explorar falhas nos browsers, com a instalação de aplicações, que permite o acesso ao computador enquanto se navega no site.
Em Maio de 2006, a SiteAdviser da McAfee apresentou um estudo extenso sobre a segurança de pesquisas através de motores de busca, cujos resultados actualizou em Dezembro.
Desde que foram revelados os primeiros resultados, o Google, AOL e Ask optimizaram as suas pesquisas de forma a proteger os utilizadores, enquanto o Yahoo e o MSN mantém a mesma percentagem de retorno de sites potencialmente perigosos.

Fonte: Portugal Diário

3 Beijos:

Anónimo disse...

Pois..., agora que a Microsoft disse que não iria partilhar a "fonte" do Windows Vista com empresas que fabricam antivirus por considerar que o Vista é seguro, a McAfee publica este artigo, lol, que conviniente a publicação deste artigo. Na maior parte dos casos uma simples mudança de browser resolve uma grande parte deste problemas, no outro dia visitei uma página com o Internet explorer e o meu anti-virus/spyware fartou-se de me dar avisos de virus/spyware presentes na página, a seguir fui lá com o Firefox e nada!

Anónimo disse...

É o mercado a funcionar, mas os mais incautos !!!

Anónimo disse...

A quem interessar....

"Se usa o Internet Explorer (deveria usar o Mozilla Firefox) desactive os controlos ActiveX. Irá perder alguma funcionalidade em alguns sites, mas as probabilidades de ser atacado reduzem-se drasticamente. O Firefox não corre ActiveX (que é proprietário da Microsoft) e com isso ganha em termos de segurança. Se quiser testar esta afirmação dirija-se ao site da Seguro Directo (seguradora portuguesa) usando o Internet Explorer e depois usando o Mozilla Firefox e os resultados serão os seguintes:
- Internet Explorer: ouvirá uma buzina de automóvel;
- Mozilla Firefox: não ouvirá uma buzina de automóvel.
Fazendo o paralelismo da buzina (inofensiva) para um qualquer código ActiveX malicioso (ainda não detectável pelo seu anti-vírus) de um site que visite, pode ter a certeza que o seu sistema será infectado dado que o Internet Explorer não o impedirá."

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